Da Redação
O advogado Huendel Rolim, responsável pela defesa da tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, está buscando anular na Justiça as investigações em que a militar é apontada como responsável pela morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro. Caso o pedido seja aceito, todo o processo pode vir a travar.
De acordo com informações, a defesa peticionou uma Questão de Ordem na 11ª Vara Especializada da Justiça Militar, conduzida pelo juiz Murilo Mesquita, contestando o inquérito policial produzido pela Polícia Judiciária Civil, sob o argumento de que estaria lastreado de irregularidades.
Ainda argumentou que as investigações não deveriam ser comandadas pela PJC, visto que o crime é de natureza militar, sendo então de competência de um órgão militar.
Sendo assim, a defesa pediu para que o juízo suspenda a ação até que haja uma decisão de quem atenderá os pedidos formulados. Porém, caso as solicitações não sejam atendidas, Rolim requereu a oitiva de testemunhas.
Para embasar a alegação, Rolim citou o artigo 144 da Constituição Federal, que limita a atuação da PJC a apuração de infrações penais, exceto as militares.
A defesa ainda acusou a delegada, Juliana Palhares - responsável por instaurar o inquérito criminal -, de agir somente pela repercussão do caso, ao invés de respeitar as formalidades do procedimento legal.
De acordo com a denúncia na 11ª Vara Especializada da Justiça Militar, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, durante o treinamento de atividades aquáticas na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
E apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios. Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”.
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