Da Redação
(Foto: Rodinei Crescêncio)
A Justiça condenou Marcos Antônio Andrade da Silva e Marcela de Souza Cardoso, ambos acusados de matarem a filha recém-nascida e jogarem no lixo, no bairro CPA 3, em 2011, respectivamente a três anos de reclusão, no regime aberto, e à pena pecuniária de 40 dias-multa, pelo crime de ocultação de cadáver.
Já Marcela foi condenada a dois anos de detenção e dois anos e quatro meses de reclusão, também no regime aberto, e à pena pecuniária de 30 (trinta) dias-multa pelo crime de infanticídio (matar o próprio filho, durante ou logo após o parto) e ocultação de cadáver.
De acordo com Ministério Público do Estado (MPE), Marcos é pai de outras duas crianças e não queria arcar com gastos de mais um filho. Ele conseguiu induzir Marcela a matar a filha recém-nascida.
A mãe teria acatado as orientações do marido, fazendo uso de métodos abortivos para tentar interromper a gestação.
Depois de ter sido presa, a mãe teria confessado à polícia que jogou a recém-nascida no vaso sanitário e apertou a descarga. Após uma hora, Marcela teria retirado a criança do vaso ainda com vida e colocado papel higiênico na garganta da menina até que ela morresse asfixiada.
Ainda segundo confissão da mãe, após se certificar que o bebê estava morto, ela teria enrolado o corpo enrolado em um pano, colocado no saco plástico e depositado na lixeira do condomínio para dar impressão de que fosse lixo doméstico.
No mesmo dia do crime, o corpo da recém-nascida foi encontrado por um catador, que vasculhava a lixeira em busca de produtos recicláveis.
Assim que o crime foi descoberto, o casal foi preso, mas conseguiu liberdade e estavam soltos até o dia do julgamento.
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