Marisa Batalha
(Foto: Reprodução)
Vídeo postado no aplicativo WhastApp, em grupo de jornalistas, mostra a indignação de um cabo da Polícia Militar, agredido por dois oficiais da instituição, durante uma tentativa de abordagem, na noite de sábado (11), próximo a Arena Food Park, no bairro Verdão, em Cuiabá.
No vídeo ele relata que os oficiais o agrediram e ainda apreenderam a sua arma. Ele revela que estava na rua de sua casa, quando observou um carro que, particularmente, nunca havia visto passando por ali. Assim, mesmo de folga - abordou o veículo - se identificando como policial militar, quando os dois oficiais da PM [um capitão e um major], reagiram à abordagem e o agrediram.
Algumas testemunhas alegam que os oficiais que apresentavam indícios de estarem alcoolizados, mas a corporação não confirma a informação.
O praça que teve o nome mantido em sigilo, após denunciar o ocorrido no 10º Batalhão da Polícia Militar, onde prestou depoimento e, igualmente, seus agressores, ainda diz, bastante machucado, que ele teria ido enquadrar os estranhos e foi duramente agredido.
'Dei uma ré e aí os caras chegaram de pistola e me renderam. Me identifiquei que era militar e os caras me agrediram, me jogaram no chão e ainda tomaram minha arma'.
A assessoria da Polícia Militar - por meio de nota - revelou que a Corregedoria da PM acompanhou todos os procedimentos E que o 10º Batalhão formalizou a ocorrência em termos de declarações, informações que vão subsidiar a instauração de procedimento para apurar a responsabilidade de cada envolvido.
E ainda que que dois dos envolvidos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para realizarem exames de corpo de delito. E que os militares não foram levados à delegacia por tratar de uma ocorrência envolvendo apenas militares, mas para o Batalhão da área da ocorrência. .
Nota na íntegra
A Polícia Militar informa que os três policiais militares já foram ouvidos em depoimento por determinação do comando do 10º Batalhão da PMMT, em Cuiabá, e dois deles encaminhados para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal(IML).
Não houve encaminhamento para delegacia de polícia por tratar-se de ocorrência envolvendo somente PMs, mas para o Batalhão da área da ocorrência.
A PM entendeu que os policiais agiram na função, mesmo não estando de serviço.
As informações levantadas nesse primeiro momento apontam que os envolvidos acharam se tratar de marginais, uma parte achando que a outra era criminosa e vice e versa.
O plantão da Corregedoria da PM acompanhou os procedimentos adotados. O 10º Batalhão formalizou a ocorrência em termos de declarações, informações que vão subsidiar a instauração de procedimento para apurar a responsabilidade de cada envolvido.
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