Da Redação
(Foto: Gilberto Leite/Web)
Diante da ausência de representantes da Prefeitura de Várzea Grande na audiência de conciliação que deveria ter ocorrido nesta quarta-feira (09), os médicos que atuam no município estudam paralisar os atendimentos eletivos. O objetivo é pressionar a gestão para o cumprimento integral de um acordo extrajudicial celebrado em 2011.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), Adeildo Lucena, uma assembleia geral para deliberar sobre o indicativo de greve já está agendada para a próxima quinta-feira (17), às 19h, na sede da entidade.
“Essa novela teve início há seis anos. De lá para cá, já firmamos outros 14 acordos; todos parcialmente descumpridos. E o que nos entristece é a aparente falta de interesse dos gestores em resolver um problema antigo!”.
Entre as pautas de reivindicações dos profissionais estão melhores condições de trabalho, a implantação do piso nacional da categoria, que hoje está estipulado em R$ 14.134,58 pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para carga-horária de 20h semanais.
Além disso, os profissionais cobram a Revisão Geral Anual (RGA), com base no Índice Nacional de Preços (INPC), dos últimos três anos.
Outro ponto que vem sendo descumprido pelo Executivo Municipal é o enquadramento dos médicos já atuam e convocação dos classificados no último concurso público, bem como a permanência dos profissionais concursados e contratados no Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG).
A categoria ainda cobra a equiparação dos salários dos médicos terceirizados que atuam no Município, manutenção do número de médicos nas escalas de plantão, isonomia e regulamentação dos médicos que trabalham nos Programas Saúde da Família (PSF), entre outras.
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