21 de Abril de 2025
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RADAR NEWS Quinta-feira, 27 de Março de 2025, 18:55 - A | A

27 de Março de 2025, 18h:55 - A | A

RADAR NEWS / "TENHO A LETRA FEIA"

Cabeleireira diz que não fazia ideia do valor simbólico e pede perdão por pichar estátua da Justiça

Única News



Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira presa durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, afirmou em interrogatório que desconhecia o valor simbólico e financeiro da estátua "A Justiça", em frente ao STF, que pichou com a frase "perdeu, mané". Ela admitiu que seu ato foi "ilegal" e "feriu" o Estado Democrático de Direito, pedindo perdão à Justiça.

A cabeleireira é acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter aderido ao movimento golpista para impedir a posse do presidente eleito, Lula da Silva (PT). Entre as provas apresentadas pela PGR, está a declaração de Débora de que se instalou no acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, na véspera dos atos golpistas. Ela também apagou mensagens de seu celular entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, o que a Polícia Federal considera uma tentativa de destruir provas.

Em seu depoimento, Débora alegou ter sido induzida a pichar a estátua por um homem desconhecido, que pediu sua ajuda para escrever a frase. Ela negou ter participado da destruição dos prédios públicos e afirmou que o "calor do momento" alterou sua "faculdade mental". A cabeleireira responde na Justiça por cinco crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

O julgamento de Débora Rodrigues foi suspenso pelo ministro Luiz Fux, que pediu mais tempo para avaliar o caso. O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão, acompanhado pelo ministro Flávio Dino. A decisão final sobre a pena de Débora ainda está pendente.

Com informações do G1

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