Fred Moraes
Única News
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), confia que os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) manterão seu veto ao artigo 19 da Lei 12.792/2025, que autorizava a manutenção dos chamados "mercadinhos" nas penitenciárias do estado.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá, Mauro disse que, quando recebeu a lei aprovada pela Assembleia, notou que o projeto estava confuso e ao mesmo tempo previa a manutenção dos "mercados" ou "cantinas" nas penitenciárias, mas em um segundo momento ordenava que todas as estruturas dos comércios existentes fossem retiradas. Além disso, voltou a bater na tecla de que permitir o comércio paralelo dentro das unidades prisionais promove “regalias” aos presos.
“A Lei foi aprovada, mas era confusa, no artigo 19 falava que podia, no artigo 20 falava que era para tirar. Foi uma grande confusão legislativa, por isso vetei. Foi um erro gigante. Nós investimos muito nas penitenciárias de Mato Grosso. Esse negócio de mercadinho, não é para fornecer bolachinha, danones, ele tem que ser tratado com respeito. Tem que acabar com isso. Estado fornece as refeições, kits higiene, se não tiver irei puxar orelha da secretaria. Não é para ter regalia, ou coisas que não estejam na lei”, defendeu Mauro.
No entanto, Mauro pontuou que, mesmo vetando o trecho, caberá à Assembleia decidir se mantém o veto ou derruba. Porém, acredita que os deputados manterão a posição de vetar o comércio, caso contrário, "terão que se explicar perante a sociedade”.
“Eu não mando sozinho no Mato Grosso. Tenho iniciativas que são do Executivo, mas tem uma Assembleia Legislativa e Poder Judiciário que preciso respeitar. A minha parte eu fiz, se eles derrubarem o veto, eles terão que explicar para a sociedade, porque querem manter mercadinho para preso, eu faço minha parte e creio que a Assembleia fará a dela”, explica.
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