Ari Miranda
Única News
Em entrevista à imprensa, o deputado estadual Júlio Campos (UB) defendeu que as obras de retaludamento nos paredões do “Portão do Inferno”, na rodovia MT-251 (Estrada de Chapada) sejam iniciadas em Agosto, devido ao fato da obra poder interferir diretamente no andamento da 37ª edição do Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães (65 Km de Cuiabá), que ocorrerá entre os dias 19 de julho e 4 do mês que vem.
Na sexta-feira passada (28/7), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) emitiu a tão aguardada licença para a execução das obras de retaludamento do local, na rodovia MT-251 (Estrada de Chapada).
Pela concessão da obra, após a emissão da licença, as obras deveriam começar em até cinco dias, gerando um novo embate, desta vez entre o prefeito de Chapada dos Guimarães (65 Km de Cuiabá), Osmar Froner (UB) que, devido ao Festival de Inverno, pede o adiamento do início das obras para Agosto; e o secretario de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, que pede o início imediato do retaludamento no Portão do Inferno.
Júlio, por sua vez, defendeu o posicionamento de Froner, destacando que não vê problemas em “segurar” o início das obras por um mês e que o início imediato da obra poderia prejudicar ainda mais o fluxo já precário de pessoas subindo a serra para curtir o Festival e, consequentemente, a economia do município.
"Nesse período de grande movimentação, começar uma obra vai atrapalhar o fluxo de pessoas subindo ou descendo a serra [de Chapada] por conta do Festival”, destacou Júlio.
“Eu acho que um mês [pra começar as obras] não tem problema, porque vai ser necessário paralisar [o trânsito] algumas horas por dia, e aí complicaria o Festival. Então, pra evitar maiores tumultos, é preferível começar a obra em agosto", completou.
O parlamentar reforçou que acha justa a petição do prefeito Osmar Froner à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), visto que o município tem como principal fonte de renda o turismo, enfatizando que, enquanto a obra não começa, a empresa responsável (Lotufo Engenharia) pode começar a mobilização para início das obras
"Se o prefeito está reivindicando isso, eu acho justo. Agora, nada impede a empreiteira contratada de mobilizar os equipamentos [para o local], montar a sede, o alojamento onde ficarão os trabalhadores, enfim. (...)Terminou o Festival, no dia seguinte inicia a obra”, asseverou.
O Festival de Inverno é uma das principais festividades de Chapada dos Guimarães, gerando renda e movimentação financeira no município e que, conforme Júlio, uma obra nesta altura do campeonato, na principal ligação da cidade com a Capital e região metropolitana, seria extremamente danosa para a economia de Chapada dos Guimarães, que já vem sendo bastante afetada desde o início dos bloqueios no “Portão do Inferno”.
"Tem que ver o que vai prejudicar menos o Festival de Inverno. Afinal, [o evento] já está marcado, artistas contratados, milhões de reais já gastos. (...). Meu ponto de vista é esse: tem que ter diálogo, resolver democraticamente, ver o que é menos prejudicial à população [de Chapada]. Acho que vale a pena conversar bem, com calma e tranquilidade, sem desespero", pontuou.
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