Fred Moraes
Única News
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu nesta sexta-feira (28) a licença ambiental que autoriza o recorte rochoso do Portão do Inferno, localizado às margens da Rodovia Estadual MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá).
Conforme o documento, a licença possui validade de um ano e determina 22 cláusulas exigidas pelo órgão. Caso o Governo de Mato Grosso descumpra alguma delas, pode ter a licença suspensa.
A partir da assinatura dos órgão competentes, a Lotufo Engenharia, vencedora da licitação emergencial feita pela Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), já teve contrato assinado e as obras devem começar em até cinco dias após a emissão da licença. A contratação custou R$ 29,5 milhões.
As obras de retaludamento no paredão do Portão do Inferno são a solução definitiva para evitar desmoronamentos e liberar o trânsito no trecho da MT-251, que liga Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
“Quero agradecer a todos que se empenharam, os presidentes do Ibama, Rodrigo Agostinho, do ICMBio, Mauro Pires, a ex-deputada Rosa Neide, o deputado federal e chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, nossos senadores Wellington Fagundes, Margareth Buzetti, Jayme Campos, nossa bancada federal, Secretarias de Infraestrutura e de Meio Ambiente. Agora com a licença na mão, a obra começa nos próximos dias e vamos resolver definitivamente aquele problema no Portão do Inferno”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O projeto
O projeto de retaludamento foi escolhido após uma série de estudos, realizados pela Sinfra, e consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes, que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje no local.
A opção pelo retaludamento foi escolhida levando em conta uma série de fatores: garante mais segurança quanto ao risco de quedas de blocos e também em relação ao possível colapso do viaduto; tem custo financeiro menor; prazo de execução mais rápido; menos complexidade; e menos impacto socioeconômico ao município de Chapada dos Guimarães.
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