Fred Moraes
Única News
O secretário chefe da casa civil, Fábio Garcia (União Brasil), teceu duras críticas ao parlamento estadual por ter votado pela derrubada do veto que proibia a instalação de mercadinhos nos presídios do Estado, na última quarta-feira (9). Segundo Fábio, a revogação da proibição vai contra o pensamento da população, que segundo ele não defende as regalias em penitenciárias.
Em entrevista à imprensa, Fábio disse que mesmo se tratando do regimento interno da Casa de Leis, que ordena que em sessões de vetos seja sempre feita uma votação secreta, é lamentável que a sociedade não saiba quais políticos votaram a favor da medida, que em sua visão é sem necessidade.
“Eu acredito que seja um sentimento da população mato-grossense, que não apoia a existência de mercadinhos dentro dos presídios. O governo do Estado de Mato Grosso fornece alimentação a todo o sistema prisional do Estado de Mato Grosso, são quatro refeições com nutricionistas. A maioria dessas refeições é feita, inclusive, pelo Buffet Leila Malouf, numa licitação que foi feita. Portanto, alimentação de qualidade. A gente não vê, de fato, a necessidade de ter os mercadinhos”, disse Fábio.
“A gente tem uma posição clara contrária à existência dos mercadinhos. O governo tinha uma posição clara, deixou isso claro, mas, obviamente, a Assembleia Legislativa tem independência e cada deputado tem independência. Pena que o voto foi secreto. Tiveram 13 deputados estaduais que decidiram votar e apoiar os mercadinhos. Poderia perguntar para os 24 que estavam na votação ontem, quem votou pela permanência dos mercadinhos. Eu duvido que vão aparecer os 13 nomes”, emenda.
Por último, Fábio defende que a Assembleia mude seu regimento interno para proibir futuras votações secretas em assuntos importantes, pois para ele, além de representar seus eleitores, os deputados mexem diretamente com o cotidiano da sociedade e nessa questão do veto, caminhou contra o senso comum.
“A sociedade precisa saber como o seu representante se manifesta. Então o voto, ao meu ver, deveria ser aberto para que a sociedade possa conhecer a posição de cada parlamentar em cada votação e ali ela se sentir ou não se sentir representada. Eu tenho absoluta convicção.”
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