Euziany Teodoro
Única News
A presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil, cumpriu de imediato a ordem judicial de afastar os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) e já convocou os suplentes para que assumam as cadeiras no legislativo.
Chico e Joelson foram alvos da Operação Perfídia, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (29), foram afastados do cargo e estão proibidos de frequentar o prédio da Câmara de Vereadores.
Na vaga de Chico 2000, quem assume é o empresário Rafael Yonekubo (PL), segundo suplente, já que o primeiro suplente, Fellipe Corrêa, está no cargo de secretário de Agricultura e Trabalho de Cuiabá. Já quem assume a vaga de Sargento Joelson é Gustavo Padilha (PSB).
A OPERAÇÃO
Conforme as investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) teriam recebido quantias em dinheiro de propina da empreiteira responsável pelas obras da Avenida Castorina Sabo Mendes, o “Contorno Leste" de Cuiabá.
Deflagrada na manhã desta terça-feira (29), a operação cumpriu 27 ordens de busca e apreensão na cidade de Cuiabá, nas casas dos dois vereadores e nos gabinetes deles na Câmara de Vereadores da Capital, além de buscas nos sistemas e câmeras de monitoramento da própria Câmara Municipal, local onde o crime teria ocorrido.
De acordo com Polícia Civil, as investigações tiveram início com uma denúncia recebida pela DECCOR em meados do ano passado – época em que Chico 2000 ainda era presidente da Casa de Leis. Conforme o denunciante, os dois parlamentares teriam solicitado o benefício ilegal a um funcionário da empresa para aprovar uma matéria legislativa, que possibilitou o recebimento de pagamentos do ano de 2023, devidos à empresa pelo então prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
Após a aprovação, segundo a denúncia, uma parte dos valores teria sido depositada em uma conta indicada por um dos vereadores e há indícios de que a outra parte tenha sido paga em espécie a um deles no interior de seu gabinete na Câmara, local que teria sido o “palco” da negociata ilegal.
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