Claryssa Amorim
Única News
(Foto: Reprodução/Instagram)
A secretária-geral do Partido Progressista (PP), a empresária Margareth Buzetti, disse que quer ser a candidata escolhida pelo partido na disputa ao Senado, porém, ainda não foi definido um nome para o cargo, já que também existe a possibilidade de o deputado federal Neri Geller (PP), presidente da sigla, ser lançado. As eleições devem ocorrer este ano, após a cassação da juíza aposentada, ex-senadora Selma Arruda (Podemos), por prática de Caixa Dois e abuso de poder econômico, durante a campanha de 2018.
Caso seja lançada pelo partido, a empresária afirma que já tem o apoio de Blairo Maggi (PP), pois ele deixou claro que “simpatiza” com seu nome para o Senado de Mato Grosso.
“Não sei se é apoio, mas perguntei a ele o que acha do meu nome para o cargo. Ele disse que tem simpatia pelo meu nome. Muitas pessoas querem o seu apoio, mas penso que a pessoa tem a liberdade de apoiar quem ela quiser. Acho que isso não é coisa que tem que ser exigida”, comentou durante entrevista à Rádio Capital FM, nesta quarta-feira (22).
Em relação ao possível apoio do governador Mauro Mendes (DEM), após a publicação de uma foto em que aparecem fazendo o número 11 com as mãos, Margareth esclareceu que o gestor não revelou nenhum tipo de apoio e que só entrou na brincadeira do momento.
Ela comentou que tem amizade com a família do governador há muitos anos, mas isso não significa que ele irá apoiá-la, uma vez que não é do mesmo partido e por já ter compromisso com Carlos Fávaro (PSD), possível pré-candidato ao Senado também.
“Somos amigos há muitos anos. Então, é normal nos encontrarmos e conversarmos de política, mas no dia dessa foto polêmica, não houve nenhuma conversa de apoio. Ele apenas entrou na brincadeira fazendo o número 11 com as mãos”, finalizou o assunto.
Buzetti afirmou que a decisão sobre qual nome será lançado pelo Partido Progressista ainda está sendo “construída” e que devem ser realizadas pesquisas qualitativas para analisar os nomes disponíveis. Também criticou a falta de informação da população, afirmando que, "se sair às ruas para realizar pesquisas, a maioria da população nem sabe que Selma Arruda foi cassada ou até mesmo que terá novas eleições".
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