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Da Redação
O Ministério Público Estadual (MPMT) arquivou a denúncia contra três deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) por suposta compra de máscaras com dinheiro público.
Os deputados citados pelo procedimento, encaminharam ao MP as notas fiscais das máscaras personalizadas com os nomes deles e foi verificado que se trata de uma compra legal sem uso indevido do dinheiro público.
O Observatório Social de Mato Grosso, instituição que acompanha gastos públicos, fez o questionamento sobre a compra das máscaras por parte dos deputados. A denúncia aponta que foram distribuídas máscaras com o nome do presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, e dos deputados Elizeu Nascimento e Max Russi.
À época, a assessoria de Max informou que as máscaras personalizadas foram pagas com o dinheiro do próprio salário e que não foram feitas com recursos da Assembleia.
A assessoria do deputado Elizeu Nascimento disse que as máscaras com o nome dele também foram compradas com dinheiro próprio e que foram distribuídas para a equipe, meses antes do registro de candidatura ao Senado, sem qualquer irregularidade eleitoral.
Já Eduardo Botelho afirmou que as máscaras que carregam o nome dele também foram pagas com recursos próprios.
No site da ALMT, há um contrato de compras de 270 mil máscaras a R$ 2,50 cada. O custo aos cofres públicos foi de R$ 675 mil. A descrição das máscaras bate com as usadas pelos funcionários. No entanto, segundo o MP, não há envolvimento com as personalizadas compradas pelos deputados.
O arquivamento foi feito pelo subprocurador geral de Justiça, Deosdede Cruz Junior.
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