Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 29 de Dezembro de 2020, 12:05 - A | A

29 de Dezembro de 2020, 12h:05 - A | A

POLÍTICA / “NÃO QUIS DEBATER”

Emanuelzinho critica decisão de Mendes e diz que escolha por BRT foi ‘imposição’

Claryssa Amorim
Única News



Após a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) de enterrar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e implantar o Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), disse que a decisão do gestor foi uma “imposição” e comunicada apenas em coletiva de imprensa, no dia 21 de dezembro.

O governador bateu o martelo e decidiu trocar o VLT pelo BRT na última semana, dizendo que seria a opção mais acessível ao Estado e para a população, pois a tarifa é mais barata.

Emanuelzinho criticou o fato de o governador não discutir com os prefeitos da Capital e de Várzea Grande antecipadamente, assim como com a bancada federal, sobre a implantação do novo modal, para não ter que enfrentar discordâncias.

“Por que não envolver os prefeitos e a bancada federal do estado nesse debate? A resposta é simples: para evitar discordância daqueles que sabem que esta operação pode impactar e muito aos cofres municipais, que já sofrem com os desdobramentos da pandemia na economia”, disparou.

O deputado criticou Mendes por apenas informar o valor da passagem e capacidade de lotação dos veículos, por exemplo. Para ele, a implantação do novo modal é além disso, sendo que envolve a construção e manutenção de estações, cumprimento de regras de pavimentação, fiscalização do transporte, etc.

Por fim, Emanuelzinho ainda lembrou que, em julho do ano passado, fez um pronunciamento em plenário se colocando à disposição do Governo de Mato Grosso e das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para resolver a situação.

“Se seguirmos na lógica de terceirização de gastos que o governo do estado está implementando na educação, com a tentativa de transferir creches que estão sob a gestão do estado para a administração municipal, os gastos com o dia a dia do BRT ficarão para as prefeituras, que hoje já estão lutando para superar a crise”, disparou o deputado.

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