Da Redação
Única News
Investigação realizada pela Polícia Civil de Juína durante a Operação Apocalipse levou ao indiciamento de 33 pessoas pelos crimes de organização criminosa, associação para o tráfico e tráfico de drogas, além de crimes conexos, entre eles o de corrupção de menores. A quadrilha era liderada por uma mulheres.
A operação, coordenada pela Delegacia Regional de Juína, foi realizada em duas fases e coletou diversas informações que comprovaram as atividades criminosas lideradas por três mulheres e composta por um grupo de pessoas ligadas a uma facção que age na região. Com apoio da delegacia municipal e de outras unidades da região, a Polícia Civil chegou à identificação e prisão dos envolvidos no comércio realizado no atacado e varejo de drogas em Juína.
O delegado regional de Juína, Carlos Francisco de Moraes, explica que a investigação, iniciada em meados do ano passado, é resultado de ação integrada com diversas unidades da Polícia Civil para identificar os envolvidos no tráfico e em outros crimes ocorridos na região, que têm ligação com a distribuição e venda de drogas. “Nas duas fases da Operação Apocalipse foram cumpridos diversos mandados judiciais de prisão e de buscas, que forneceram elementos importantes para se chegar à materialidade delitiva e responsabilização dos envolvidos na organização criminosa que fomenta outros delitos graves na região de Juína”, pontuou o delegado.
A investigação da Polícia Civil apurou que a organização criminosa criada para atuar na região de Juína trabalhava com funções previamente definidas, com uma mulher exercendo o papel de líder regional, a quem cabia organizar o fornecimento de entorpecentes recebido do atacado. Além disso, a criminosa de 30 anos, também era responsável por gerenciar os pagamentos do grupo criminoso e impor e aplicar a disciplina a quem descumprisse as determinações da facção. A Polícia Civil apreendeu em julho do ano passado um carregamento de 37 quilos de entorpecente que foi enviado para Juína a mando da líder criminosa.
Outras duas mulheres, de 28 anos e 22 anos, exerciam as funções de gerentes financeiras do grupo, atuando na distribuição da droga no varejo, cobrança dos pagamentos dos lojistas, aplicação do dinheiro recebido e também fiscalizar os castigos impostos.
As três mulheres estão detidas em unidades femininas do Sistema Penitenciário estadual, assim como a maioria dos demais indiciados no inquérito.
Outros três homens do grupo foram identificados como responsáveis pela execução da disciplina. E outros cinco tinham o papel de receber a droga, pesar, embalar e distribuir aos lojistas. Já a maior parte dos indiciados exercia a função de lojistas da organização fazendo a venda a usuários de entorpecentes.
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