Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 02 de Junho de 2020, 15:04 - A | A

02 de Junho de 2020, 15h:04 - A | A

POLÍCIA / "CYTOTEC"

Mulher é pega em flagrante vendendo medicamentos abortivos em Cuiabá

Única News
Da Redação



Uma mulher que atuava com a venda de medicamentos abortivos em Cuiabá foi presa em flagrante pela Polícia Civil, nessa segunda-feira (1), em ação realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). A suspeita, de 21 anos, foi flagrada com comprimidos do medicamento “Cytotec”, que tem princípio ativo de uso restrito no Brasil.

Os policiais da Decon realizaram a abordagem da suspeita logo após ela ter recebido a encomenda, que foi entregue pelos Correios. Questionada, ela confessou que comprou o medicamento abortivo e disse que entregaria o produto para uma colega de trabalho, que estava grávida e queria abortar. No entanto, a equipe da Polícia Civil levantou outros indícios que apontavam que a suspeita estava comercializando e distribuindo o medicamento para outras mulheres.

Segundo o delegado da Decon, Rogério da Silva Ferreira, durante interrogatório a mulher entrou em contradição várias vezes e chegou a dizer que esta é a terceira vez que consegue o medicamento abortivo.

Ela foi autuada em flagrante pelo crime de “vender, distribuir ou entregar a consumo medicamento sem registro nos órgãos competentes e de procedência ignorada”, considerado crime hediondo com pena de até 15 anos de prisão.

“Agora, a Polícia Civil trabalha para identificar gestantes que tenham encomendado o medicamento com a suspeita, sendo uma delas já identificada. A mulher, que está no quarto mês de gravidez, deve ser ouvida nos próximos dias”, disse o delegado.

O uso de procedimentos inseguros de interrupção voluntária da gravidez pode levar à hospitalização da gestante, com complicações e até a morte da mulher, além de poder ocasionar a morte do feto. Sobretudo, é crime no Brasil.

A pena pode chegar a até três anos de prisão para a gestante que praticar o autoaborto e até quatro anos de prisão para o terceiro que a auxilia, podendo ainda a pena pode ser duplicada se o procedimento levar a gestante à morte.

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