Euziany Teodoro
Única News
Reprodução

O atirador Antonio Gomes da Silva, apontado como executor do advogado Roberto Zampieri.
A denúncia do Ministério Público de Mato Grosso ao Tribunal de Justiça, onde pede a condenação dos três envolvidos na morte do advogado Roberto Zampieri, ocorrida no dia 5 de dezembro, em Cuiabá, revelou um detalhe ainda mais macabro que a execução a tiros no bairro Bosque da Saúde.
O executor do assassinato, Antonio Gomes da Silva, estava na capital desde novembro de 2023 e já tinha planejado uma outra emboscada para matar o advogado. Ele se passou por cliente naquele mês, chegou a marcar visita a uma fazenda de Zampieri, fingindo interesse em comprá-la, e planejou matar o jurista a marretadas.
O plano só não deu certo, porque Zampieri enviou um representante em seu lugar. “Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, com a intenção de matá-lo com uso de uma marreta. Na data marcada, o advogado mandou um amigo em seu lugar, frustrando o plano”, revela o Ministério Público.
Por causa da iniciativa frustrada, Antonio precisou entrar em contato com o intermediário, instrutor de tiro Hedilerson Barbosa, para que trouxesse a pistola 9mm utilizada no crime.
Hedilerson ficou apenas um dia em Cuiabá e acompanhou a execução do crime.
Além dos dois, também foi denunciado o coronel reformado do Exército Brasileiro, Etevaldo Caçadini, que seria o contratante do assassinato. Ele pagaria R$ 40 mil para Antonio e Hedilerson teria agido “como um favor” para o militar.
A denúncia
O Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) denunciou, nesta quarta-feira (7), Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas pelo homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro.
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As qualificadoras do homicídio são: 1) crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, 2) com recurso que dificultou a defesa da vítima e 3) emprego de arma de uso restrito. O MPMT também requereu a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas.
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