02 de Abril de 2025
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POLÍCIA Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 14:30 - A | A

31 de Março de 2025, 14h:30 - A | A

POLÍCIA / MESADA DE R$ 10 MIL

Detento recrutava novos membros para formar facção de “justiceiros” e matar rivais em MT

O detento ficou responsável por recrutar os novos disciplinas, oferecendo uma “ajuda de custo” de R$ 10 mil, além de um carro e armas de fogo para os crimes

Christinny dos Santos
Única News



Um detento recluso na Cadeia do Capão Grande, em Várzea Grande, conhecido como “Chapeleiro Primeirão”, planejava recrutar criminosos para fazer parte de uma facção de criminosos “justiceiros” que planejava se expandir no estado de Mato Grosso. A liderança do grupo foi interceptada pela Polícia Civil e todos os envolvidos foram alvos da Operação Tabuleiro Quebrado deflagrada nesta segunda-feria (31).

Durante as investigações, a Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (GCCO/Draco) identificou que Chapeleiro Primeirão e outros criminosos, entre eles ex-integrante da facção rival, que estava morando na Bolívia, e que se dizia descontente com o grupo, planejavam a expansão da própria facção por meio de mensagens em redes sociais.

Em uma das conversas, eles destacaram a necessidade de montar um tabuleiro e escolher os “disciplinas da organização. Mesmo recluso, Chapeleiro Primeirão afirmou já ser padrinho de 48 membros da facção. Ele ficou responsável por recrutar os novos disciplinas, oferecendo uma “ajuda de custo” de R$ 10 mil, além de um carro e armas de fogo para os crimes.

Chapeleiro discutia também com outros integrantes sobre tomadas de territórios, "caguetagem”, a perda de armas e planejava a morte dos membros da de outra facção. Os integrantes da facção afirmaram, por meio de comunicado, que "não seria dado um centímetro de espaço” para os integrantes do grupo rival; “para cada inocente que estão matando iremos matar 10 deles”. 

Após colher as informações, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá, de Combate ao Crime Organizado.

Apesar de Chapeleiro estar detido na Cadeia em Várzea Grande, os outros quatro alvos estavam em liberdade, espalhados em cidades de Mato Grosso e Santa Catarina.

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