Euziany Teodoro
Única News
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) decidiu liberar o marido de Nataly Helen Pereira, assassina confessa da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de 9 meses. Christian Cebalho de Arruda e mais dois suspeitos, que estavam na casa onde a cova com o corpo de Emilly foi encontrado, foram soltos após Nataly dizer que cometeu o crime sem a ajuda de ninguém.
Após prestarem depoimentos, os três foram soltos com a presença de uma advogada, Ana Matos. Os outros dois são Aledson Junior e Cícero Júnior. Um deles é irmão da assassina.
Em entrevista na saída da delegacia, a advogada explicou que nenhum deles sabia que Nataly não estava grávida e acreditaram que ela realmente teria tido o bebê em casa.
“O crime já foi desvendado. Houve um equívoco muito grande (na imprensa). Tivemos divulgado pela mídia quatro personagens. (...) Ela envolveu muita gente nessa questão. Vocês vão saber o desfecho e inclusive o pai da criança não teve nada a ver com isso. A autora, que foi a única e exclusiva desse crime, já confessou. O pai foi buscado por uma das pessoas, dizendo que tinha nascido a criança, e ficou pasmo”, contou.
De acordo com a advogada, Nataly planejou toda a gravidez falsa.
“Ela fez todo um trajeto dos nove meses de gestação, teve chá revelação pra família, pudemos verificar exames alterados, até teste de (ultrassom) morfológica com a cara do bebê, mas sem identificação. Houve uma gravidez dentro de nove meses, planejada, pra dizer que existia um bebe lá dentro.”
EMBOSCADA
A assassina atraiu Emilly com a falsa promessa de que doaria algumas roupas de bebê para a jovem. Mesmo sendo mãe de três crianças, a criminosa não pensou duas vezes antes de executar a sangue frio a menor grávida de 9 meses.
O plano seguia conforme o planejado, até Nataly e o marido Christian procurarem o Hospital Santa Helena pedindo a Declaração de Nascimento da criança recém-nascida, junto à cunhada da criminosa. Eles alegaram que o bebê havia acabado de nascer, em domicílio.
Desconfiada, a equipe médica percebeu que a mulher não tinha sinais de ter tido um parto recente. Exames foram feitos e, assim que a equipe percebeu que não havia sinais de parto ou mesmo de amamentação, a Polícia Militar foi chamada imediatamente.
A recém-nascida ficou internada no hospital e não corre risco de morte.
VEJA A ENTREVISTA DA ADVOGADA
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3