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Da Redação
O juiz Jeverson Luiz Quinteiro concedeu, nessa segunda-feira (10), o alvará de soltura ao agente penitenciário Edson Batista Alves, de 35 anos, acusado de torturar e manter em cárcere privado a mulher e o filho dela, de apenas 6 anos, em Cuiabá.
Conforme o magistrado, o alvará foi concedido porque o acusado está há 81 dias preso, prazo limite da prisão cautelar. Edson deve cumprir medidas restritivas e será monitorado por tornozeleira eletrônica.
O agente penitenciário foi preso na madrugada do dia 21 de novembro do ano passado, após a namorada e o filho dela fugirem e procurarem a polícia.
A mulher e a criança eram torturadas e foram mantidas em cárcere privado por duas semanas. Edson chegou a quebrar o braço do menino e o obrigou a gravar um vídeo dizendo que tinha sofrido a fratura em um acidente.
Antes de ser preso, Edson atuava no Setor de Operações Especiais (SOE), mas estava afastado do trabalho por violência doméstica e já era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Entenda o caso
As vítimas possuíam vários hematomas pelo corpo. Elas relataram que, além de socos e chutes, eram espancadas com fio de carregador, cabo de vassoura e até queimadas com água quente. O menino afirmou ainda que Edson chegou a colocar a cabeça dele na privada durante as agressões.
A vítima, que não quis ter a identidade divulgada, contou que se mudou com o filho de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá) para a capital para morar com Edson.
Edson possui seis passagens pela polícia, sendo três delas por violência doméstica.
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