Cuiabá, 08 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quinta-feira, 09 de Junho de 2022, 08:42 - A | A

09 de Junho de 2022, 08h:42 - A | A

JUDICIÁRIO / NO DIA 14

Ex-namorado enfrenta júri por morte de universitária; corpo de vítima não foi encontrado

Aline Almeida
Única News



No dia 14 de junho Izomauro Alves Andrade enfrenta júri popular pela morte da ex-companheira Lucimar Fernandes Aragão, 41 anos. O caso assemelha ao do goleiro Bruno, que ficou conhecido nacionalmente pela morte de Eliza Samúdio. Assim como Eliza, o corpo da estudante de direito Lucimar até hoje não foi encontrado.

Lucimar desapareceu no mês de maio de 2020. A mãe dela procurou a Polícia Civil em agosto para informar que não tinha mais notícias da filha, que não ficava um tempo tão longo sem contato, e o celular estava desligado. A mãe informou ainda na época do registro do desaparecimento que foi até a residência de Lucimar e encontrou a casa e o carro com aspectos de abandono.

No inquérito policial foram anexadas evidências de que o último sinal real de vida da vítima foi registrado entre a madrugada de 17 para 18 de maio. Conforme registros telefônicos analisados, entre quatro e cinco horas da manhã ela fez contato com um amigo dizendo que brigou com o namorado e estava com medo de ser agredida. Mais outras três tentativas de ligações foram feitas do celular de Lucimar, uma delas para o número 190, ligação que foi interrompida. A partir de então, não se teve mais contato dela.

Izomauro tinha sido preso em abril de 2020 por agredir a vítima e passou menos de duas semanas na prisão. Foi solto no dia 24 de abril com tornozeleira eletrônica e medidas restritivas, entre elas a proibição de se aproximar da vítima. No mês seguinte, Lucimar desapareceu. 

As investigações levantaram várias contradições e mentiras nas declarações do suspeito, que alegou não ter procurado a polícia após constatado o alegado desaparecimento da vítima porque ela já teria sumido outras vezes. Ele ainda alegou que tentou falar com Lucimar por telefone e aplicativo de mensagens, o que foi constatado na apuração da DHPP que era mentira, pois não foram encontradas evidências dessas tentativas de ligação ou envio de mensagens.

O investigado responde pelos crimes de homicídio com qualificadora em feminicídio e ocultação de cadáver. Ele tem antecedentes criminais por homicídio, roubo, sequestro e cárcere privado, furto, violência doméstica, e uma condenação por homicídio.

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