Vithória Sampaio
Única News
O vaqueiro Geovani Lima Correia, de 29 anos, morreu três dias depois de levar uma picada de cobra jararaca no tornozelo, em Denise (a 208 km da Capital). O incidente aconteceu na última sexta-feira (28), enquanto ele trabalhava em uma fazenda.
Segundo informações, Geovani foi socorrido e levado pelos colegas de trabalho até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu os primeiros socorros. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), para receber o soro antiofídico, que não tinha no município.
Devido à demora da viagem, que durou cerca de quatro horas, Geovani já chegou no hospital com hemorragias internas.
O vaqueiro recebeu cerca de 12 ampolas do soro antiofídico e precisou ser intubado, pois o veneno já havia comprometido seu pulmão. Na segunda-feira (31), ele acabou sofrendo uma parada cardíaca e morreu por insuficiência respiratória.
Geovani deixa esposa e três filhos, um de 11 anos, outro de 5 e um de apenas 5 meses.
Esse é o segundo caso de picada de Jararaca registrado em menos de dez no Estado.
A médica Dieynne Saugo, mais conhecida como “Dra. Fit”, foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Cuiabá, após ser picada três vezes por uma cobra jararaca durante um passeio em Nobres (a 121 km de Cuiabá).
Ela fazia um passeio em um dos pontos turísticos da comunidade de Bom Jardim, quando aconteceu o incidente. A cobra despencou com a queda d’água da cachoeira e atingiu a médica, que estava logo abaixo. A jararaca a picou duas vezes na mão e mais uma vez no queixo.
Ela continua internada em leito de UTI e fez uma traqueostomia para conseguir respirar, pois já tem 70% do pulmão comprometido.
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