Cuiabá, 26 de Abril de 2024

COVID EM MT Terça-feira, 26 de Janeiro de 2021, 14:38 - A | A

26 de Janeiro de 2021, 14h:38 - A | A

COVID EM MT / PREVÊ MUTAÇÃO DO VÍRUS

Esperando o pior, Figueiredo garante mais 50 leitos de UTI para todo Estado

Elloise Guedes
Única News



O secretário de saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, disse durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (26) que o Governo do Estado está negociando a aquisição de 50 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus. Segundo ele, essa aquisição é uma forma do estado se preparar para a segunda onda do vírus.

Figueiredo afirma que os leitos serão divididos em vários municípios. “Estamos em fase adiantada de contratação de mais 50 leitos de UTIs, sendo 10 em Rondonópolis, 10 em Primavera do Leste, 10 em Sinop e 10 leitos no hospital estadual Santa Casa. Isso deve suavizar um pouco a nossa taxa de ocupação".

Mato Grosso está próximo dos 70% de ocupação dos leitos de UTIs. No entanto, o índice está estabilizado, sem aumentos significativos. “Nós estamos quase estacionados entre 69/70% de taxa de ocupação de UTIs. Ontem, parece que fechou em 67/68%, mas isso é um percentual variado muito pequeno”, destacou secretário.

Mesmo apresentando estabilidade, o secretário não descarta o aumento no número de casos nos próximos dias, tendo em vista a mutação do vírus que já assola outros estados brasileiros.

“A tendência é que se chegar aqui essa nova versão do vírus que já está afetando principalmente o estado do Amazonas nós teremos problema, porque essa mutação tem uma capacidade de transmissão muito maior que a original, e isso pode acarretar no aumento do número de pacientes que poderão demandar de leito hospitalar”, completou.

Para que não continue o crescimento da doença, Gilberto ainda orientou os mato-grossenses que reforce a necessidade de todos continuarem seguindo as normas de biossegurança.

“Mais uma vez precisamos convocar a população para adotar as medidas orientadas desde o início, que é evitar aglomeração, usar máscara, higienizar as mãos, enfim, a pandemia não acabou ainda e nós precisamos tratar esse assunto com responsabilidade”, finalizou.

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