Cuiabá, 10 de Maio de 2024

COMPORTAMENTO Domingo, 13 de Setembro de 2020, 09:35 - A | A

13 de Setembro de 2020, 09h:35 - A | A

COMPORTAMENTO / VEJA LISTA

Pandemia de coronavírus: não sair de casa também pode ser prejudicial à saúde

BBC



Em casa desde o início da pandemia do novo coronavírus, o motorista de aplicativo Antonio Douglas Pinheiro, de 45 anos, achava que o cansaço e a falta de energia que estava sentindo ainda eram reflexos da exaustiva rotina de trabalho vivida nos últimos anos.

Depois de procurar um médico e fazer exames de sangue, teve o diagnóstico: deficiência de vitamina D. Sua taxa, em julho, estava em 17 ng/mL, enquanto os valores considerados normais, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), são entre 20-60 ng/mL para a população saudável e entre 30-60 ng/mL para a população de risco.

"De 2016 até o começo do ano, eu estava trabalhando quase todos os dias das 5h às 20h, mais ou menos, um ritmo bem pesado, e achei que o esgotamento era por causa disso", relata.

"Quando a quarentena começou, eu tinha acabado de ter uma broncopneumonia. Juntando isso e o fato de eu ser obeso, resolvi não sair de casa enquanto não surgisse uma vacina ou um tratamento eficaz, só que a falta acabou me fazendo mal", relata.

Assim como Pinheiro, parte da população se refugiou em suas residências em função da pandemia da covid-19 e segue nesse esquema mesmo com a flexibilização das regras.

Mas se por um lado essa é uma das medidas mais eficientes para se proteger e evitar a propagação da doença, por outro, também pode ser extremamente prejudicial à saúde como um todo.

"Já são meses dentro de casa. O resultado disso é menos exposição à radiação solar, principal fonte de vitamina D, menos atividade física e, muitas vezes, alimentação não tão saudável, uma combinação perigosa para o desenvolvimento ou a piora de uma série de doenças", comenta Luis Augusto Tavares Russo, membro da SBEM e diretor-médico do Instituto Brasil de Pesquisa Clínica (IBPCLIN).

Com a pandemia completando seis meses no Brasil — aulas e serviços não essenciais começaram a ser suspensos no dia 11 de abril, primeiro no Distrito Federal —, muitos desses problemas começam a aparecer. A seguir, listamos os principais.

Deficiência de vitamina D

Sedentarismo

Dores constantes

Olho seco

Transtornos mentais

Aceleração da demência

Atraso no desenvolvimento dos bebês

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