Cuiabá, 19 de Maio de 2024

COMPORTAMENTO Sexta-feira, 13 de Abril de 2018, 08:30 - A | A

13 de Abril de 2018, 08h:30 - A | A

COMPORTAMENTO / EMAGRECIMENTO

Cursos online para emagrecimento conquistam mulheres

Praticidade, comodidade e menor custo fazem que o emagrecimento pela internet ganhe cada vez mais adeptas

Aline Almeida



Que a mulher é multifuncional não restam dúvidas. Muitas têm que dividir o tempo em diversos afazeres como os profissionais e familiares. A agenda diária lotada costuma ser uma das explicações para que muitas mulheres acabem deixando a saúde do corpo de lado, apesar de um corpo saudável e belo ser o sonho de todas. É neste ponto que a revolução da internet chega mais uma vez para o benefício da sociedade.

As mulheres têm procurado cada vez mais os cursos de emagrecimento online. Nutricionista e coach em emagrecimento, Karina Peloi explica que de fato há o crescimento dos cursos. Segundo ela, os motivos são a facilidade acerca do local onde as pessoas podem fazer o curso (a própria casa) e principalmente custo. “Muitas vezes um processo que se fosse fazer individualmente com um profissional gastaria 10, 15 e até 20 vezes mais. Se a pessoa quiser fazer coach nutricional comigo, vai pagar 10 vezes mais do que se participar do meu curso online”, diz.

(Foto: Reprodução)

magra

 

Karina é criadora do método Magra para Sempre e é a nutricionista com mais seguidores no país. Segundo ela, a vantagem de a pessoa fazer o curso é que muitas vezes a pessoa vai à consulta com nutricionista, paga um valor e tem uma quantidade de informações do profissional. “Uma hora, uma hora e meia é um tempo limitado para que consiga passar para o paciente tudo aquilo que ele precisa. A diferença é que no meu curso são dez horas de aula mais um grupo de Facebook que estou ao vivo toda a semana falando sobre diversos temas ligados a alimentação e saúde. A quantidade de informação para que a pessoa consiga passar por uma transformação é muito maior”, ressalta.

 

A nutricionista enfatiza que outra vantagem é que geralmente nos cursos online, especificamente no método Magra para Sempre, é este contato constante com o universo que se está buscando conhecimento. “Muitas vezes vai em uma ou duas consultas com profissional de saúde e acabou. Depois a pessoa fica sozinha neste processo; no curso não, a pessoa assiste seis módulos de aula comigo, passa seis semanas tendo aula, informação, conhecimento e passando pela transformação. Além disso, tem um grupo de mulheres com o mesmo objetivo que ela”, frisa.

Karina explica que muitas vezes a pessoa quer emagrecer, ser mais saudável, mas vive num ambiente onde a família, o marido, os colegas estão no universo de comer, de sedentarismo e ela não tem apoio e nem conexão com pessoas com o mesmo objetivo que ela.  “Lá no curso ela está conectada com pessoas que estão com mesmo objetivo, falando das mesmas coisas, que estão sendo apoiadas, que estão apoiando. Isso acaba sendo muito vantajoso”.

Karina Peloi afirma que o método Magra para Sempre é um curso online em que as pessoas têm informação sobre alimentação, saúde e nutrição. Além disso, como também é coach, tem ferramentas e técnicas e atividades ligadas ao processo de coach para trabalhar a mudança de mentalidade e principalmente a mudança de comportamento. “As pessoas só vão conseguir emagrecer de verdade e se manterem magras quando trabalham a mudança de comportamento, mas uma mudança profunda e não aquela de segunda-feira, hoje estou de regime e começa o processo super rígido que dura quinze dias e a pessoa desiste ou dura uma janela de dois três meses a pessoa emagrece mas está exausta daquele processo restritivo e volta para a antiga vida”, disse.

 

(Foto: Fabricio Sousa)

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Peloi afirma que se trata de um processo de mudar o padrão alimentar, de mudar o padrão de comportamento em relação a atividade física, de a pessoa parar de fazer exercício para emagrecer e sim fazer exercício para promover saúde. Parar de pensar em alimentação somente como algo para emagrecer, mas como algo que promove saúde, excluindo alimentos que trazem doença. É um processo profundo através da mudança comportamental.

Nos seis módulos de aula do método Magra para Sempre existem as atividades de coach, aulas práticas de gastronomia, técnicas de gastronomia saudável para que aprenda a cozinhar de forma correta, utilizar os ingredientes de forma correta. Também tem o grupo exclusivo para as alunas para falar de assuntos diversos questões ligadas a alimentação, mentalidade, saúde. Além de temas que sobrepõe à saúde como financeiro, relacionamento, afinal, às vezes isso é uma dor na vida das mulheres e faz que ela reflita na alimentação. As alunas podem fazer perguntas. No curso tem aula bônus sobre disciplina e gestão do tempo, aula de exercício físico para ser feito em casa, aula sobre moda para que a mulher eleve a autoestima e passa a se vestir melhor.

“A procura pelos cursos online tem aumentado pela facilidade, as pessoas podem fazer o curso da própria casa e principalmente o custo. Muitas vezes um processo que se fosse fazer individualmente com um profissional gastaria 10, 15 e até 20 vezes mais”, afirma a nutricionista Karina Peloi

“A minha sensação quando as alunas atingem o objetivo é de muita alegria, o que quero é que as pessoas atinjam resultados. É uma satisfação saber que este passo a passo que criei é capaz de promover resultados na vida destas mulheres”, avalia.

A nutricionista diz ainda que percebe que as mudanças em relação à saúde das pessoas é que até as redes sociais, as blogueiras tiveram um papel importante. “As pessoas criticam tanto as blogueiras fitness, eu não tenho críticas, elas têm um valor, elas vêm despertando e conversando com as mulheres sobre a importância de uma boa alimentação, de ter um peso saudável”, diz.

No entanto, Peloi ressalta que o conhecimento tem chegado até as pessoas, mas não tem ocorrido muita mudança. Pelo contrário, a nutricionista enfatiza que ano após ano o IBGE vem divulgando, por exemplo, no Brasil o aumento do crescimento do sobrepeso e obesidade. “Além do compromisso dos profissionais de saúde, para haver uma mudança real de comportamento das pessoas vai ter que ter uma intervenção do Estado”, diz.

Karina frisa que há um excesso de propaganda de alimentos e excesso de produtos que não têm valor nutricional. “Eu penso que talvez o aumento de impostos sobre alimentos que fazem mal à saúde, refrigerantes, bebidas alcoólicas, salgadinhos, doces. São alimentos que custam pouco. Isso para dificultar um pouco o acesso das pessoas. Também ter essa cultura na escola para que as crianças levem para casa a informação que precisa ter uma alimentação melhor. Ainda tem muito por ser feito, por enquanto o que estamos vendo é que tem muita informação, mas as pessoas não têm utilizado esta informação para causar transformação na vida delas”, afirma.

 

Cuiabá é a sétima capital com mais obesos

 

Estudo publicado pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aponta que 19,8% dos usuários de planos de saúde em Cuiabá estão obesos. Cuiabá é a sétima capital com maior índice de obesos entre os usuários de plano de saúde. Outro número que também chama a atenção é que 57,6% destes usuários em Cuiabá estão acima do peso. 

De acordo com a pesquisa Vigitel Brasil 2016 - Saúde Suplementar, a proporção de beneficiários adultos de planos de saúde com excesso de peso vem aumentando desde 2008, quando foi realizado o primeiro levantamento, passando de 46,5% para 53,7%. O mesmo ocorre com a proporção de obesos, que aumentou de 12,5% para 17,7%. Já a frequência de beneficiários com diagnóstico médico de diabetes aumentou em média 0,2% ao ano no período entre 2008 e 2016. 

O estudo mostra ainda que na cidade de Cuiabá, 6% dos usuários de plano de saúde são fumantes. A inatividade física atinge 13,1% na capital e o consumo de frutas e hortaliças chega a 27,9%. 

“Ainda tem muito por ser feito, por enquanto o que estamos vendo é que tem muita informação, mas as pessoas não têm utilizado esta informação para causar transformação na vida delas”, diz Karina Peloi

Conforme o levantamento, a frequência de adultos com excesso de peso variou entre 47,4% em Goiânia e 59,7% em Rio Branco. As maiores frequências de excesso de peso foram observadas, no caso de homens, em Rio Branco (68,9%), Belém (67,8%) e Porto Alegre (66,1%) e, para as mulheres, em Aracaju (53,3%), Rio Branco (53,2%) e Macapá (52,9%). As menores frequências de excesso de peso ocorreram, entre os homens, em Goiânia (53,7%), Vitória (55,6%) e Distrito Federal (56,4%) e, entre as mulheres, em Palmas (39,7%), Florianópolis (40,2%) e Teresina (40,8%). 

No conjunto das 27 cidades, a frequência de excesso de peso foi de 53,7% (contra 46,5% em 2008), sendo maior entre os homens (61,3%) do que entre as mulheres (47,7%). A frequência dessa condição foi menor entre o grupo mais jovem (18 a 24 anos), com 27%. Entre as mulheres, a frequência de excesso de peso diminuiu com o aumento do nível de escolaridade. 

A frequência de adultos que fumam variou entre 3,2% em São Luís e 11,2% em Curitiba. No conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos fumantes foi de 7,3% (contra 12,4% em 2008), sendo maior no sexo masculino (9%) do que no feminino (6%). 

A frequência de adultos obesos variou entre 11,7% em Florianópolis e 22,3% em Manaus. No conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos obesos foi de 17,7% (contra 12,5% em 2008). Entre os homens, a frequência da obesidade foi menor na faixa etária de 18 a 24 anos (6,2%), e mais que triplicou no grupo seguinte de 25 a 34 anos (19%). A prevalência de obesidade entre as mulheres foi menor entre aquelas com 12 ou maiores anos de escolaridade. 

A frequência de adultos que praticam atividade física no tempo livre variou entre 34,3% em Porto Alegre e 54,2% no Distrito Federal. Já a frequência de indivíduos fisicamente inativos variou entre 10,8% em Goiânia e 19,6% em João Pessoa. Entre as mulheres, as maiores frequências foram observadas em Recife (21,1%), João Pessoa (20,5%) e Manaus e Rio Branco (19,9%) e, as menores, em Goiânia (11,9%), Florianópolis (12,8%) e Cuiabá (13,6%). 

O Vigitel da Saúde Suplementar 2016 foi feito com base em 53.210 entrevistas por telefone, sendo 20.258 homens e 32.952 mulheres, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, entre os meses de fevereiro e dezembro de 2016.

 

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