Cuiabá, 26 de Abril de 2024

CIDADES Terça-feira, 28 de Julho de 2020, 17:39 - A | A

28 de Julho de 2020, 17h:39 - A | A

CIDADES / QUARENTENA OBRIGATÓRIA

Secretário diz que ‘lockdown’ era hipócrita e defende liberação do comércio

Claryssa Amorim
Única News



O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, admitiu que o decreto estadual publicado pelo governador Mauro Mendes (DEM) atendeu mais critérios econômicos do que sanitários para Mato Grosso. O novo decreto foi assinado na sexta-feira (24), mudando diversas restrições aos municípios do Estado em meio à pandemia da Covid-19, liberando a abertura das atividades não essenciais.

Para o secretário, o novo decreto foi necessário, porque o “lockdown” determinado pela Justiça, em Cuiabá e Várzea Grande, era um “lockdown hipócrita, fake news”. Para ele, em uma análise, foi percebido que apenas três ou quatro setores estavam sendo prejudicados pelo fechamento.

Ele ressaltou que os setores como lojas de sapatos, roupas e shoppings centers estavam “pagando a conta” sozinhos. Segundo ele, “é injusto manter esses segmentos sem trabalho, sendo que todo o resto estavam abertos em todo o Estado”.

O secretário deu o exemplo de Rondonópolis, cidade classificada como “risco muito alto” de contaminação, e que estava com todo o comércio aberto. Também citou escolas particulares em Sinop, que estavam funcionando normalmente.

Segundo Carvalho, a decisão tomada pelo governador em liberar o comércio é baseada em dados técnicos e o descumprimento da população com as medidas de restrições, desde o início da pandemia, não pode ser generalizada e penalizar toda a sociedade.

“Não podemos ser hipócritas. Analisamos esse decreto e podemos dizer que era um lockdown da hipocrisia. Quem estava pagando a conta de uma sociedade inteira? É totalmente injusto. Eram três ou quatro segmentos, que eram lojas de roupas, sapatos e shoppings centers, porque quais outras atividades que estavam fechadas? Nenhuma”, disse Carvalho, em entrevista ao programa Reclame na Nativa, nesta terça-feira (28).

Ele citou que entende que muitas pessoas foram a favor do decreto, assim como muitas foram contra também. Porém, segundo ele, é a decisão do momento e “vivemos na democracia para aceitar as opiniões”.

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