Única News
Da redação
Uma professora contratada e uma assistente de desenvolvimento educacional de uma unidade escolar em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), foram condenadas por maltratar e discriminar uma criança portadora de deficiência. A decisão foi após uma ação civil pública proposta pela 4ª Promotoria de Justiça Cível do município.
De acordo com o processo, a assistente, com cargo efetivo municipal, teve o direito profissional suspenso por três anos, está proibida de ser contratada pelo Poder público, de receber benefícios ou incentivos fiscais e terá ainda que pagar uma multa civil.
A professora já estava com o contrato rescindido desde 2018 e também foi condenada pelas mesmas sanções. As duas foram condenadas por ato de improbidade administrativa.
Segundo a ação do Ministério Público do Estado (MPE), a professora e assistente “inibiram” o convívio escolar do aluno deficiente com os demais colegas de sala. Além de terem estimulado as demais crianças a discriminarem o menino.
Conforme ainda o órgão, ficou comprovado que as rés agiam de forma “rude e grosseira”, chegando a repreender as estagiárias que acolhiam as crianças, quando choravam.
“A conduta da professora e da auxiliar ao rirem e estimularem a imitação dos movimentos (virar os olhos e pôr a língua pra fora) implicam em incitação de bullyng (ensinado às crianças de tenra idade) e discriminação”, cita o MP na denúncia.
Além do prejuízo ao desenvolvimento e o sofrimento causado ao menino, a promotora de Justiça afirma que as demais crianças também foram atingidas ao serem estimuladas a rir da vulnerabilidade, seguindo o exemplo da falta de empatia ofertada pela professora e a assistente de desenvolvimento.
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