Thays Amorim
Única News
A empresária Dani Trajano Dalffe, de 28 anos, morta em uma explosão em um garimpo de Guarantã do Norte (a 710 km de Cuiabá), tinha experiência com dinamite e era estudante do curso de Engenharia de Minas, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O acidente ocorreu na última sexta-feira (20) e está sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil (PJC).
De acordo com uma das amigas da empresária, Saruy Virgínia Moraes, em entrevista ao Uol, o sonho de Dani era concluir a graduação e atuar na empresa dos pais, que são donos de uma companhia atacadista de bombas e compressores.
A amiga disse que Dani era uma das únicas mulheres "blaster" (que atuava com explosões) do país e estava na melhor fase da sua vida.
A PJC informou que irá abrir um inquérito para investigar a morte de Dani e do empresário Mario Lucier Caldeira, de 49 anos, que também foi vítima da explosão. Outras vítimas feridas pelo acidente deram entrada no Hospital Municipal de Guarantã do Norte com queimaduras pelo corpo.
Pelo risco dos explosivos, a Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Militar foi encaminhada a Guarantã para analisar o caso, e se os explosivos oferecem riscos.
O Corpo de Bombeiros Militar chegou a ser acionado para prestar socorro, no momento do acidente, mas ao chegar no garimpo encontrou as vítimas em óbito e parcialmente carbonizadas.
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