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CIDADES Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 16:53 - A | A

22 de Julho de 2016, 16h:53 - A | A

CIDADES / GREVE

Apenas parte dos serviços entre laboratório e UTIs são mantidos no HGU

DA REDAÇÃO



Reprodução / Internet

Karollen

 

Vários profissionais que trabalham no Hospital Júlio Muller, em Cuiabá, entraram em greve nesta sexta-feira (22). Eles estão reivindicando 10,36% de reajuste salarial. Parte dos serviços da unidade, inclusive o laboratório e a UTI serão mantidos.

 

Conforme divulgou a mídia, o movimento é por tempo indeterminado e a decisão foi estabelecida em assembléia geral, na última segunda-feira (18).

 

 

Entre os grevistas que aderiram à paralisação estão: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e outros mais de 300 funcionários. Esses fazem parte do quadro empregatício da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra a unidade.

 

Servidores terceirizados da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e os cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Ministério da Saúde continuam a atender normalmente.

 

 

Ao todo o HGU tem cerca de 1100 funcionários de várias especialidades.

 

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), que representa a categoria, a empresa foi notificada da decisão, principalmente sobre o anseio por melhores condições salariais, sendo que já foi realizado diálogo, que acabou não tendo sucesso.

 

O Sindsep informou ainda que estados como o Ceará, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Maranhão e o Distrito Federal, também entraram em greve.

 

Constam juntamente na pauta de reivindicações, regime de plantão 12x36 horas de trabalho diurnos, redução de jornada de trabalho para 30 horas, revisão do plano de carreira, cargos e salários e a implantação da previdência complementar.

 

Por meio de nota a Ebserh disse que obteve uma liminar expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinando que 75% dos trabalhadores celetistas retornem as suas atividades imediatamente. Entretanto, o movimento sindical está tentando derrubá-la.

 

A reportagem entrou em contato com a direção do hospital, mas as ligações não foram atendidas.

 

Confira a nota da Ebserh na íntegra

 

"Em relação à greve dos empregados da Ebserh, a empresa informa que continua aberta às negociações para finalizar o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017. No entanto, diante da decisão de greve, a empresa recorreu à Justiça do Trabalho para garantir a prestação dos serviços à população em cada uma de suas unidades hospitalares. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) acatou ação da Ebserh e concedeu, nesta quarta-feira (20/07), liminar determinando a manutenção do contingente mínimo de 75% dos trabalhadores da estatal, para que o direito de greve não se sobreponha ao direito à vida e à saúde da população. Em caso de desrespeito à decisão do TST, o sindicato que representa a categoria poderá ser multado em R$ 75 mil por dia de descumprimento. 

 

 

A Ebserh esclarece, ainda, que, mesmo diante do cenário político-econômico atual, a proposta apresentada pela empresa conta com diversos avanços importantes. Em reunião, foi oferecido reajuste de 8% nos salários dos funcionários e de 9% nos benefícios (auxílio alimentação, auxílio pré-escolar, auxílio pessoa com deficiência, assistência médica e odontológica), valores superiores aos acordados em 2015. Além disso, foi apresentada a possibilidade de trabalho em turnos de 12h/36h para a área assistencial no período diurno e cinco dias por ano para acompanhamento de familiar em consulta/exame médico.
A empresa acredita no bom senso da categoria, para que os serviços prestados à sociedade não sejam prejudicados, uma vez que os atendimentos de saúde são essenciais para a população."

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