18 de Abril de 2025
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CIDADES Terça-feira, 15 de Abril de 2025, 15:26 - A | A

15 de Abril de 2025, 15h:26 - A | A

CIDADES / RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Aluno pega kit do pai para medir glicose e perfura 12 colegas com a mesma agulha em escola de MT

Os adolescentes foram levados à Unidade de Pronto atendimento (UPA) Sara Akemi e testados para Hepatite B e C, sífilis e HVI

Christinny dos Santos
Única News



Doze alunos, com idades entre 12 e 13 anos, da Escola Estadual José Domingos Fraga, localizada no município de Sorriso, foram perfurados com uma única agulha utilizada para medir glicose. Um dos estudantes pegou escondido o aparelho do pai, que é diabético e faz uso de insulina, levou para escola e ofereceu a testagem para colegas. O caso aconteceu nessa segunda-feira (14).

Ao tomar conhecimento da situação, uma professora informou a direção da escola, que comunicou os pais. Os adolescentes foram levados à Unidade de Pronto atendimento (UPA) Sara Akemi e testados para Hepatite B e C, sífilis e HIV. Segundo a Prefeitura do município, até o momento, todos os testes deram negativo.

Segundo relato dos estudantes envolvidos, ao chegar na escola com o kit que pegou do pai, o garoto perguntou aos amigos se queriam fazer o teste e todos concordaram. Durante o intervalo das aulas, os amigos do estudante que levou o objeto para escola utilizaram a agulha para perfurar outras pessoas nas costas e braços, sem autorização.

Ao fim do intervalo, quando os alunos voltaram para a sala, a professora ouviu alguns deles comentando sobre as picadas e perguntou o que estava acontecendo. Os alunos então relataram a situação e a professora comunicou a direção da escola. Os pais foram orientados a procurar a unidade de saúde onde os testes foram realizados.

Em casos como este, é primordial que a fonte, ou seja, aquele a quem pertence o objeto perfurante utilizado, também seja testado para as principais doenças transmissíveis por contato com o sangue. O pai do menino trabalha em uma fazendo na zona rural do município e já foi notificado para comparecer à UPA Sara Akemi.

Por meio de nota, a prefeitura do município orientou que outros alunos que, por ventura, tenham sido picados com a agulha e o nome não tenha chegado ao conhecimento da escola, procurem a unidade de saúde. O caso está sendo acompanhado pela equipe da Escola e pelo Conselho Tutelar.

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