Da Redação
(Foto: Assessoria AL-MT)
O deputado estadual Adriano Silva (PSB), por pouco se livrou de uma denúncia de lavagem de dinheiro, após o desembargador do Tribunal de Justiça (TJ), Rui Ramos, reconhecer que na verdade o que pesava contra o parlamentar não passava de fatos genéricos.
De acordo com informações do Ministério Público Estadual (MPE), a denúncia, de forma anônima, contra Adriano Silva, afirmava que o deputado autorizava pagamentos de notas frias com interesse de abastecer campanha eleitoral nas eleições de 2014.
Segundo o MP, o deputado chegou a ser investigado caso houvesse alguma relação com a operação Convescote, que apura desvio de R$ 3 milhões da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), entidade ligada a Unemat, onde o deputado foi reitor antes de ingressar na política.
No entanto, após análise do MP não foram encontrados indícios de que o deputado estadual pudesse estar envolvido nas fraudes e ainda nem a suposta lavagem de dinheiro dos recursos da Unemat.
“Ante o exposto, na linha de orientação do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal e com espeque no Regimento Interno deste Tribunal, acolho a manifestação do Ministério Público Estadual e determino o arquivamento da vertente representação criminal, ressalvada a possibilidade de novas investigações, se de outras provas tiverem notícia, nos termos em que dispõe o artigo 18 do Código de Processo Penal”, diz trecho da decisão.
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