Da Redação
(Foto: Reprodução)
O ex-deputado, ex-vice-governador e ex-senador Márcio Lacerda e o deputado federal Carlos Bezerra, dois dos maiores caciques do PMDB em Mato Grosso, estão entre os políticos que - ao acumular pensões e salários no Congresso -, acabam tendo poupudos recebimentos mensais.
Bezerra, por exemplo, recebe um salário de parlamentar federal de R$ 33,7 mil. Mas todos os meses soma-se a este montante outros R$ 11,5 mil, totalizando uma renda de R$ 45,3 mil. Já Márcio Lacerda, como ex-senador aposentado, recebe mensalmente R$ 17,5 mil. Além de uma pensão como ex-governador de R$ 11,5 mil. No total, a renda mensal de Lacerda chega a R$ 29 mil.
Ainda que este acúmulo de pensões e aposentadorias não seja ilegal, já há, no entanto, no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação que discute a legalidade desse recebimento duplo, de aposentadoria e pensão. Em 2010, uma ação foi proposta pela União e o STF reconheceu a chamada "repercussão geral" do julgamento. Mas para que haja alteração neste acúmulo, precisa-se que a decisão tomada pelo Supremo seja seguida por todos os demais tribunais.
Mas não é só no Congresso que ocorre esta somatória de salários e pensões, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso três parlamentares também têm gordos salários. Os social democratas Pedro Satélite e Gilmar Fabris, e também o peemedebista Romoaldo Júnior. Além do subsídio mensal de R$ 25,3 mil, recebem mais o benefício do extinto FAP. No caso de Satélite e Fabris são mais R$ 25,3 mil. E ainda ganham outros R$ 65 mil de reembolso de verba indenizatória, totalizando R$ 115,6 mil para cada.
Já Romoaldo tem direito a receber 57,9% da pensão do FAP, o que soma R$ 14,6 mil. Ao todo são 103, incluindo ex-deputados que hoje são prefeitos, como Thelma (Chapada) e Emanuel Pinheiro (Cuiabá), "arrancando" do caixa do extinto Fundo nada menos que R$ 771,8 mil mensais (R$ 9,2 milhões/ano). (Com informações do G1 Nacional)
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