Euziany Teodoro
Única News
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), endossou a nota enviada à imprensa sobre a expulsão de cinco vereadores que decidiram "fiscalizar" as condições de Pronto Socorro de Cuiabá, na noite desta quarta-feira (03), após receberem denúncias de falta de insumos na unidade.
Os vereadores Dilemário Alencar (PROS), Abílio Junior (PSC), Marcelo Bussiki (PSB), Felipe Wellaton (PV) e Diego Guimarães (Progressistas), foram “convidados a se retirar” pela Polícia Militar, sob o comando do secretário de Ordem Pública de Cuiabá, coronel Leovaldo Salles.
O prefeito postou uma imagem em que manda um recado aos vereadores:. "Um mundo melhor é construído com equilíbrio entre a verdade e o respeito".
"Eu, como prefeito, reitero que a harmonia e o respeito mútuo entre os poderes são mandamentos constitucionais. Não somos mais nem menos que os outros Poderes. Com eles e ao lado deles, harmoniosamente, devemos servir e trabalhar para a população. Não se pode deixar a politicagem ser maior que o trabalho para nossa gente", concluiu o prefeito.
Confira a nota da Prefeitura enviada à imprensa, republicada pelo prefeito:
Em relação à questão da fiscalização que alguns vereadores decidiram fazer no Pronto Socorro na noite desta quarta-feira (03), a Secretaria Municipal de Saúde informa:
- O Pronto Socorro é um hospital e como tal tem uma série de regras, como por exemplo horário de visitação, questão de controle de infecções, além de respeito à privacidade dos pacientes, que estão internados por estarem doentes;
-Apesar dos vereadores serem autoridades eleitas pela população, eles também são cidadãos como todos os outros e sendo assim precisam respeitar as regras do hospital
-A Secretaria Municipal de Saúde, tão logo recebeu a comunicação do Pronto Socorro sobre a falta de insumos começou a tomar as providências para atender a solicitação da unidade. O problema foi solucionado ainda nesta quarta-feira.
- A falta de insumos ocorreu devido à grande quantidade de pacientes que o Pronto Socorro recebeu com o fechamento da Santa Casa (que os atendia com leitos de retaguarda), pois atrapalhou o planejamento do hospital, que também absorve toda a demanda do interior, que representa 60% de todos os pacientes que estão no Pronto Socorro.
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