Da Redação
O ex-secretário de Segurança Pública (Sesp), delegado Rogers Jarba, ingressou na manhã desta sexta (6), com pedido de habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tentativa de reverter a ordem de prisão do desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri e cumprido pela Polícia Civil, no último dia 27, durante deflagração da Operação Esdras.
O pedido deve ser analisado pelo magistrado, Ribeiro Dantas, que inclusive já manteve a prisão preventiva de dois presos na operação, o ex-secretário de Direitos Humanos, Airton Siqueira e do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques. O pedido de Paulo Taques foi negado na última terça (3).
Jarbas está preso no Centro de Custódia de Cuiabá, na mesma cela que o ex-secretário-chefe da Casa Civil. Rogers foi afastado do cargo no dia 20 de setembro, acusado de estar atuando para prejudicar as investigações do caso dos grampos.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Benedito Siqueira, o ex secretário-chefe da Casa Militar do Estado, coronel Evandro Lesco e o ex secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques foram alvos de mandados de prisão.
Além deles foram presos o ex-secretário de Estado de Segurança, Rogers Jarbas, o 2° sargento João Ricardo Soler e José Marilson da Silva, proprietário da empresa que desenvolveu o sistema de monitoramento clandestino, comandado pela PM. A esposa de Lesco, Helem Lesco também cumpre pena.
Além dos mandados de prisão a Operação Esdras também cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas de Helen Christy Dias Lesco e Evandro Lesco, do 2º sargento João Ricardo Soler, Major Michel Ferronato, Roger Jarbas, Airton Siqueira, José Marilson, José Renato Martins e Paulo Taques.
Nos escritórios de Paulo Taques e de Marciano Xavier das Neves e, também, a Casa Militar e o Gabinete de Siqueira na Sejudh. As empresas Simples Ipe e S3S Telecom e TI e, os postos de combustíveis, Bom Clima e Gold.
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