Cuiabá, 07 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 25 de Agosto de 2022, 10:12 - A | A

25 de Agosto de 2022, 10h:12 - A | A

POLÍTICA / SUPOSTO RECEBIMENTO DE PROPINA

WF ignora denúncia de Neri e dispara: “quem acusa tem que provar”

Senador candidato à reeleição destacou "ficha limpa"

Amanda Caroga
Única News



O senador Wellington Fagundes (PL) – candidato à reeleição – evitou tecer comentários em torno da delação premiada divulgada pelo seu adversário Neri Geller (PP) na tarde desta quarta-feira (24), que aponta o recebimento de cerca de R$ 1,5 milhão em propina por parte do liberal durante às eleições de 2014.

Segundo Fagundes, ele não irá se manifestar sobre “o que não tem origem” e ainda desafiou Geller a provar as acusações. 

“Eu não vou fazer nota daquilo que não tem origem, em toda a minha vida política, posso te garantir que não respondo a nenhum processo, é difícil você encontrar um político com todos os meus mandatos exercidos que não responde a nenhum processo. Falar é um direito de cada um, agora, ele tem que provar, essa denúncia é de 2014, minhas contas foram todas aprovadas pela Justiça Eleitoral, eu não devo nada, nem na Justiça comum ou federal”, assegurou.

O documento em questão, diz respeito às eleições de 2014, no entanto, só foi delatada no ano de 2018. Conforme Fagundes, se depois de tanto tempo “não virou nada”, ele não irá falar sobre o caso.

“Não tem providência a ser tomada, quando alguém faz qualquer acusação cada o Ministério Público e a Polícia Federal investigar, como isso foi em 2014 e não virou nada, eu não vou falar”, disse o senador em entrevista ao programa Estúdio, da TV Cidade Verde.

Delação

O documento em questão se trata de um depoimento do empresário Pierre François Amaral de Moraes. Segundo o delator, em 2014 Wellington pediu "ajuda" para conseguir recursos para a sua campanha, já que o empresário era amigo do ex-governador do Estado, Silval Barbosa.

Na ocasião, o valor teria sido repassado à WF de forma “parcelada”. A primeira entrega do montante de R$ 500 mil foi realizada no apartamento do atual senador e a segunda, entregue ao filho de Wellington, em Rondonópolis, com o dinheiro em espécie dentro de uma caixa de vinho.

Outros R$ 500 mil teriam sido entregues para Lúdio Cabral (PT), então candidato ao Governo do Estado, por meio de pagamentos via TED.

Ao Única News, a Assessoria de imprensa do petista enfatiou que:

A campanha de Lúdio Cabral ao governo do estado em 2014 foi realizada com recursos devidamente declarados e teve a prestação de contas analisada e aprovada pela Justiça Eleitoral. Lúdio não tem conhecimento dos supostos fatos narrados à imprensa e não responde a nenhum processo.

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