Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 06 de Abril de 2018, 14:29 - A | A

06 de Abril de 2018, 14h:29 - A | A

POLÍTICA /

Taques dá liberdade a Botelho e firma acordo com Rui Ramos para assumir governo

Wellyngton Souza



(Foto: Divulgação)

1e359caf466f8bc87ddc3c6e3f2f5991.jpg

 

Durante visitação das obras de duplicação da Avenida Filinto Muller, em Várzea Grande, na manhã desta sexta (6), o governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que caso precise deixar o Palácio Paiaguás, já está combinado de que quem assume é o presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), o desembargador Rui Ramos.

 

O sucessor natural do governo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), que busca projeto de reeleição este ano, poderia ser inelegível caso assumisse o comando do Palácio.

 

"Se precisar me substituir, quem substitui é o presidente do TJ, desembargador Rui Ramos. Isso já está combinado para que nós não tenhamos nenhum problema. Está absolutamente tranquilo e dentro da normalidade", afirmou Taques.

 

Questionado sobre a renúncia do vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), Taques demonstrou tranquilidade com a decisão do seu 'ex-braço direito'. "Ele quer buscar caminho para o Senado e cabe a ele decidir isso. Durante o tempo em que exerceu a vice governadoria, sempre foi a base do respeito, com dedicação e é isso que importa", comentou.

 

O ex-vice governador que renunciou ao cargo nesta quinta (5), Carlos Fávaro (PSD), afirmou que não vai aturar 'baderna' dentro da sigla, em que é presidente estadual, indo contra ao posicionamento dos deputados Gilmar Fabris, Wagner Ramos, Ondanir Bortolini "Nininho" e Pedro Satélite, que declararam ainda hoje, durante coletiva à imprensa, apoio ao projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). Não respeitando então a decisão da sigla de se tornar independente ao governo. 

 

“A decisão partidária foi tomada pela maioria em reunião no dia 21 de março em sua sede em Cuiabá, inclusive com a participação desses deputados. O PSD esclarece que a decisão é irreversível. Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna”, diz trecho da nota encaminhada à imprensa. 

 

E ainda mandou recado "quem não estiver satisfeito com esse modelo, que não aceita o que a maioria quer, deve buscar outra agremiação partidária”, comentou.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia