Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 30 de Maio de 2017, 09:31 - A | A

30 de Maio de 2017, 09h:31 - A | A

POLÍTICA / FASES 2 E 3

Silval deve ser julgado ainda este ano; defesa tem 15 dias para apresentar alegações finais na Sodoma

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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O juiz Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, em substituição legal à juíza titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, determinou no último dia 18 um prazo de 15 dias para que as defesas dos réus na ação criminal da Operação Sodoma - das segunda e terceira fases -  para apresentarem as alegações finais do processo.

 

Com a decisão, o processo entra na penúltima fase, na qual é apresentado as alegações finais pela defesa dos réus. Após isso, a ação se encerra com a sentença proferida pelo juízo que ocorre no término da instrução processual.

 

O processo envolve o ex-governador Silval Barbosa; o filho dele, Rodrigo Barbosa; o ex-chefe de gabinete de Silval, Sílvio Corrêa; o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf; o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi; os ex-secretários de Administração, César Zílio e Pedro Elias Domingos; o ex-adjunto de Administração, José Nunes Cordeiro;  o ex-deputado José Riva; o ex-prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB); o procurador aposentado, Francisco Lima, o Chico Lima; o advogado Bruno Saldanha; os empresários Antônio Roni de Liz, Evandro Gustavo Pontes, Fábio Drumond Formiga e Tiago Dorilêo e a ex-secretária de Pedro Nadaf, Karla Cecília de Oliveira.

 

A segunda e terceira fase da Operação sodoma apura o pagamento de propina de contratos firmados entre o estado e empresas, com fraude, falsificação de notas e processo licitatórios - todo ocorrido ainda no governo de Silval Barbosa. 

 

Na segunda fase, por exemplo, a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) apurou que a compra , no valor de R$ 13 milhões, de um terreno na Avenida Beira Rio, que pertencia ao empresário André Maggi, filho do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), foi feita de forma ilícita. Todo o trâmite de venda foi realizado entre o ex-secretário de Administração, Cezar Zílio, o arquiteto José da Costa Marques e o empresário Willians Mischur.   

 

 

Já na terceira fase da Sodoma, o ex-secretário de Administração, Pedro Elias foi preso mas logo firmou termo de delação premiada. Em seu depoimento afirmou que o filho de Silval, o médico Rodrigo Barbosa também recebia dinheiro ilícito de empresários. 

 

Foram os depoimentos do empresário Willians Paulo Mischur  que ajudaram à operação a chegar nesta etapa. Ele é dono da empresa Consignum, que atua na área de empréstimo consignado para servidores públicos e foi um dos presos preventivamente na segunda fase da Operação Sodoma. Na casa do empresário, durante a segunda etapa, foram encontrados mais de R$ 1 milhão em dinheiro.

 

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