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POLÍTICA Domingo, 27 de Agosto de 2017, 11:52 - A | A

27 de Agosto de 2017, 11h:52 - A | A

POLÍTICA / EX-PRIMEIRA DAMA

Roseli conta que propina na Setas era paga desde gestão passada

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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Após firmar acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), a ex-secretária de Emprego, Trabalho e Assistência Social de Mato Grosso, Roseli Barbosa, revelou que o pagamento de propina feito por empresas que tinham contratos com a pasta era realizado antes mesmo de sua gestão.

 

Roseli que é esposa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) ficou a frente da Setas no período de 2010 a 2014 e conciliava o cargo com a função de primeira-dama, que segundo ela, tomava a maioria do seu tempo, motivo pelo qual Rodrigo de Marchi era praticamente quem geria a secretaria, inclusive como ordenador de despesas em alguns períodos.

 

Segundo ela, foi o próprio Rodrigo que lhe contou a existência de empresas que repassavam valores para demandas extras da Setas.

 

A ex-primeira-dama e outras cinco pessoas viraram réus em uma ação civil por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) e aceita pelo juiz da Vara Especializada Ação Civil Pública e Ação Popular, Luís Aparecido Bortolussi Júnior.

 

Roseli e os demais são acusados de participação em um esquema investigado na Operação Arqueiro, em que institutos de fachada eram usados para firmar convênios com a Secretaria de Estado de Assistência Social (Setas) para desviar recursos públicos. Roseli foi alvo de uma prisão preventiva cumprida em 2015. Ela foi presa num apartamento de luxo na cidade de São Paulo, ao lado do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

 

Segundo investigações do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cerca de R$ 8 milhões foram desviados dos cofres públicos por meio de cursos de qualificação realizados pela pasta comandada pela ex-primeira-dama entre os anos de 2012 e 2013.

 

Além da ex-primeira-dama foram denunciados a ex-secretária-adjunta da pasta, Vanessa Rosin Figueiredo, o ordenador de despesas da Setas, Rodrigo de Marchi, o ex-secretário da Setas, Jean Estevan Campos Oliveira e os empresários Paulo Cesar Lemes e Sivaldo Antônio da Silva, que se tornaram delatores do esquema e o Instituto Concluir.

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