Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 10:04 - A | A

09 de Maio de 2018, 10h:04 - A | A

POLÍTICA / ESQUEMA NO DETRAN

Primo de governador pode ser considerado foragido da Justiça, na operação Bônus

Da Redação



(Foto: Reprodução)

Gaeco-operação Bônus.jpg

 

O advogado Pedro Jorge Zamar Taques  já está sendo considerado foragido da Justiça. Desde o início da manhã desta quarta-feira (9), agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) estão tentando encontrá-lo, sem sucesso. Zamar seria o sexto mandado de prisão expedido durante a Operação Bônus, na 2ª fase da operação Bereré. 

 

o ex-secretário-chefe da casa Civil, Paulo Taques, também foi alvo da 'Bônus' e já se encontra preso. Um dos motivos que teria definido a prisão do ex-secretário, seria sua atuação como advogado de defesa de Mauro Savi, exatamente neste caso. Ainda que soubesse que também ele era um dos alvos. Ou seja, a Justiça pode ter entendido que Paulo Taques estivesse legislando em causa própria.

 

O advogado e ex-secretário chegou a acompanhar o parlamentar em depoimentos na sede do Gaeco em decorrência da primeira fa se. Segundo fontes de dentro do Ministério Público Estadual, outras fases deverão ser realizadas muito em breve..

 

Jorge Taques que - iguamente é advogado -, é amigo do empresário Valter José Kobori, preso nesta manhã. Tanto Jorge quanto o irmão Paulo Taques foram contratados pela EIG Mercados, um dia depois da eleição do governador Pedro Taques (PSDB).

 

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), por meio do desembargador José Zuquim Nogueira. E já foram cumpridos vários mandados de prisão em Cuiabá, Brasília (DF) e São Paulo (SP). 

 

Dentre eles, os dos empresários Roque Anildo e Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, conhecido como "Grilo". Eles são donos da empresa Santos Treinamento, que é uma empresa de fachada usada para os desvios no orgão que chegaram a R$ 27 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido). 

 

Empresários, advogado e parlamentar já estão na sede do Gaeco e passarão por exame de corpo de delito e, à tarde, passarão por audiência de custódia até serem levados ao sistema prisional. De acordo com o Gaeco, a operação de hoje é baseada nos documentos apreendidos, colaborações premiadas e depoimentos colhidos na primeira fase no mês de fevereiro. 

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