Marisa Batalha
(Foto: WhastApp)
Nem mesmo a chuva que caiu neste último sábado (29), foi capaz de impedir que pelo menos 500 mulheres fossem às ruas em um protesto contra o candidato Jair Bolsonaro, do PSL.
A rejeição do 'Capitão Bolonaro' - em torno de 52% do eleitorado feminino -, tornou as mulheres brasileiras nas protagonistas na maior manifestação feminina dos últimos anos, a um presidenciável.
A campanha articulada pelo Facebook ganhou a adesão de 3,8 milhões de integrantes no grupo “Mulheres Unidas Contra o Bolsonaro”. Na capital mato-grossense, o protesto teve sua concentração no monumento Ulisses Guimarães, na Avenida do CPA.
O ato também foi realizado em cerca de 90 cidades brasileiras e em outras 70 pelo mundo.
Boa parte usando lilás - cor símbolo do feminismo -, ou camisetas estampadas c om #elenão, vários coletivos de mulheres, negros e pessoas ligadas ao movimento LGBT, revelaram mais uma vez, publicamente, o posicionamento das minorias, contrário ao candidato à presidência.
Jair Bolsonaro por várias vezes se posicionou contra as minorias, em particular, contra as mulheres e ao seu empoderamento. Citando, sempre que pode, que mulher é inferior ao homem e que grávidas deveriam receber menos, ao reduzir sua força de trabalho por conta da gestação. Além da apologia ao armamento, a violência e da incitação ao ódio contra homossexuais e negros.
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