Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso afirmou que a manutenção da prisão do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, é necessária para interromper a atuação de uma organização criminosa. O argumento foi utilizado quando o ministro indeferiu o pedido de Habeas Corpus (HC).
"Paulo Cesar Zamar Taques continua atuando ativamente em benefício de possível organização criminosa, o que põe em destaque que a segregação cautelar outrora imposta não inibiu o ímpeto criminoso”, diz trecho.
No documento, da última terça-feira (17), o ministro afirmou dar continuidade da prisão preventiva pois depois de ter sido solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Taques, continuou praticando crimes.
“Como se vê, mesmo preso preventivamente, por outro crime, em outra investigação, e libertado por conta de liminar concedida pelo STJ, nos autos do Habeas Corpus n. 410.767. Paulo Cesar Zamar Taques continua atuando ativamente em benefício de possível organização criminosa, o que põe em destaque que a segregação cautelar outrora imposta não inibiu o ímpeto criminoso”, afirmou o ministro.
“Outras razões existem para mantê-lo segregado cautelarmente. Afora todas as situações já demonstradas - que, de por si, justificariam a aplicação da medida cautelar extrema - sua força e sua influência no alto escalão do Governo é inconteste, até pela condição de primo do Chefe do Poder Executivo e de ter exercido o poderosíssimo cargo de secretário Chefe da Casa Civil”, descreveu Luís Roberto.
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