Da Redação
Divulgação
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) acusou o ex-deputado estadual José Geraldo Riva de ter mentido em uma confissão onde afirmou que foi beneficiado por um suposto esquema na Operação Ventríloquo.
A informação consta na ação que foi derivada da operação. Além da condenação de Riva, também foi pedido a condenação do advogado e delator Júlio César Domingues Rodrigues; o ex-procurador-geral da Assembleia Legislativa, Anderson Flávio de Godói; e o ex-secretário de Finanças do órgão, Luiz Márcio Bastos Pommot.
A ação apura um suposto esquema que teria desviado R$ 9,4 milhões da Assembleia Legislativa, em 2014. O pagamento foi realizado de forma ilegal e superfaturado de créditos ao então advogado do HSBC e delator do caso, Joaquim Mielli.
O Gaeco inclusive citou o delator Júlio César Rodrigues, onde afirmou que o próprio Riva exigiu 50% de retorno dos valores. A proposta foi dada pelo ex-deputado para que o pagamento da Casa das Leis com o HSBC fosse quitada.
Mas, depois de alguns encontros, Riva baixou o percentual para 45% e também afirmou que quem deveria ficar responsável pelo esquema seria Luiz Pammot.
No entanto, em um depoimento para a juíza da Sétima Vara Criminal, Riva contou que o esquema foi montado pelo deputado Romoaldo Júnior, que era presidente da AL na época.
Mesmo assim, o deputado garantiu que de todo o valor que foi para a assembleia ele se beneficiou de R$ 806 mil. (Com informações do Mídia News)
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