Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 26 de Setembro de 2018, 17:41 - A | A

26 de Setembro de 2018, 17h:41 - A | A

POLÍTICA / "SEM RESPEITO AO DINHEIRO PÚBLICO"

Fávaro: Taques não respeita o dinheiro público, caos na saúde é a prova

Luana Valentim



(Foto: Divulgação/Assessoria)

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O candidato ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), em entrevista à Rádio Metrópole FM, nesta quarta-feira (26), declarou que mesmo desaprovando a atual gestão do Estado, a sua decisão de romper com o governador Pedro Taques (PSDB) não é de cunho pessoal. E que o tucano não soube fazer uso da máquina pública, nem mesmo dialogar com a população.

 

Fávaro que é ex-vice-governador, relatou que nos primeiros seis meses estava empolgado com a oportunidade de dar uma melhor condição de vida para as pessoas e ajudar a transformar Mato Grosso. No entanto, com o passar do tempo percebeu um governo que não tinha foco, não respeitava o dinheiro público e fazia um uso errado dos recursos, exemplo disso, é o caos que se instalou na saúde.

 

Porém, ele explica que não poderia romper com Taques nos primeiros oito meses, mesmo sendo este um governo que estava começando a desandar. Não querendo ser oportunista, Fávaro afirmou que por diversas vezes tentou ajudar o Estado, mas foi pouco ouvido.

 

“Mas cumpri o meu papel, respeitei o dinheiro público, reduzi o custo da vice-governadoria em 60%. O poder público tem que trabalhar para sobrar dinheiro nas pontas como creches, escolas e saúde. Então eu respeitei o dinheiro público, respeitei o cidadão e economizei recursos”, afirmou.

 

Fávaro ainda analisa que o governo como um todo não se deu bem, não fez as coisas acontecerem e não atendeu aos anseios da sociedade. Chegando um momento em que é necessário se falar de futuro, sendo que um governador que não se mostrou apto e competente em sua gestão, não merece ter um segundo mandato.

 

“Queria muito que tivesse dado certo, mas não foi competente para isso. Então eu tive a responsabilidade de me afastar, construir um novo projeto, fui muito criterioso quanto a minha escolha. Se não acertamos em 2014, temos a obrigação de acertar agora. Mato Grosso não pode errar, não pode ficar tentando acertar um bom governador”, destacou.

 

Fávaro faz parte da coligação ‘Pra Mudar Mato Grosso’ encabeçada pelo candidato ao governo, Mauro Mendes (DEM) e avalia que como o democrata foi um grande prefeito para Cuiabá, sendo dedicado, que arrumou a casa e fez muitas coisas boas como pavimentação asfáltica, creches, escolas e áreas de lazer, está preparado para ser o novo chefe do Executivo estadual.

 

O candidato ainda negou que a sua decisão de romper com Taques seja de cunho pessoal, mas sim por analisar que ele não está preparado para ser novamente o governador de Mato Grosso. 

 

Ele ainda pontua que economizar o dinheiro público vai além de conversas de campanha, mas de ações como a de abdicar de benefícios políticos, que por mais que sejam legais, no seu ponto de vista, são imorais, pois é um dinheiro que pode ser investido para beneficiar a sociedade.

 

“Eu vejo candidatos ao Senado que estão no seu terceiro mandato e chegando agora em época de eleição dizendo que vão diminuir o número de senadores e deputados, além de enxugar a máquina pública, mas por que não fizeram antes? ”, questionou.

 

Contra o caciquismo e a favor da democratização, Fávaro disse que o fato de o PSD ter se decidido em ficar na coligação de Mendes é a prova viva de que tudo se resolve com o diálogo, respeitando as opiniões divergentes, mesmo que alguns se posicionassem a favor de continuar na base do atual governador. Porém, ao discutirem o assunto, decidiram que o melhor para Mato Grosso seria Mauro Mendes.

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