Cuiabá, 06 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 18 de Setembro de 2017, 18:06 - A | A

18 de Setembro de 2017, 18h:06 - A | A

POLÍTICA / APÓS DETERMINAÇÃO

Coronéis ligados a grampos poderão se defender, Taques comemora decisão

Da Redação



Gcom-MT

Taques

 

 

Durante evento de entrega de mais uma parte da reforma do Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande, neste final de semana, o governador tucano, Pedro Taques, revelou à imprensa que os coronéis da Policia Militar (PM), presos supostamente por terem comandado uma rede clandestina de escutas ilegais, no Palácio Paiaguás, terão enfim o direito amplo de defesa. Depois da decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em determinar o início dos processos contra os parlamentares.

 

Taques, em conversa com a imprensa, comemorou a decisão do TJ, revelando que 'finalmente eles vão poder apresentar sua defesas e não tenho duvidas que vão mostrar que são inocentes'.  “Agora eles vão ter o direito constitucional de ampla defesa e podem provar a inocência deles”.

 

Após o o Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) receber a denúncia contra os envolvidos no esquema de grampos, o governador Pedro Taques disse que: “No Brasil ainda a magistratura tem que ser imparcial. A magistratura é imparcial é um direito constitucional do cidadão”.

 

Os coronéis foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de ação militar ilícita, falsificação de documento, falsidade ideológica e prevaricação, todos previstos na Legislação Militar.

 

Na denúncia recebida pelo TJ constavam os nomes do ex-comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa, o ex-chefe da Casa Militar, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, o adjunto da Casa Militar,  Ronelson Barros, o cabo Gerson Luiz Ferreira e Januário Batista.

 

Outra situação que o governador tucano vem tentando apagar é com relação a seus secretários, que vem sendo denunciados pelo Ministério Publico Estadual (MPE). O órgão quer o afastamento de Kleber Lima, secretario da pasta de comunicação no atual governo, sob a justificativa de assédio moral.

 

Além disso, o MPE também está de olho na da Secretaria de Segurança Publica, comandada por Rogers Jarbas, na dos Direitos Humanos, Airton Siqueira e na da Casa Civil, José Adolpho. Os secretários das pastas são alvos de uma investigação relacionadas aos grampos clandestinos que eram operados por policias, no Estado.

 

Diante disso, o governador alegou que está existindo é uma perseguição contra os seus secretários por parte do ex-secretário de de Estado de Segurança Pública,  o promotor Mauro Zaque. Todas as representações foram encaminhadas para o desembargador Orlando Perri, o que acabou abrindo inquérito contra os secretários de Taques.

 

“Como negar que estamos sendo perseguidos se todas as representações feitas contra José Adolpho, Rogers Jarbas, Airton Siqueira e Kleber Lima foram realizadas pelo promotor Mauro Zaques”, afirmou o gestor estadual.

 

Segundo o governador, um pedido de suspeição contra o promotor Mauro Zaque já foi protocolado junto ao MPE. O objetivo do pedido é impedir que o promotor faça qualquer tipo de investigação contra a sua pessoa, ou até mesmo de fazer investigação contra os seus secretários.

 

Conforme a explicação do governador, Zaque começou a “nutrir e demonstrar escancarada animosidade seja por intermédio de atos diretos ou indiretos por meio da sua equipe”.

 

 

As escutas clandestinas

 

Os militares são suspeitos de participação no esquema de escutas executadas na modalidade "barriga de aluguel" em que números de telefones são incluídos indevidamente em pedidos judiciais.

 

Teriam sido vítimas dos grampos ilegais centenas de pessoas, entre políticos, médicos, empresários, jornalistas e um desembargador aposentado. A denúncia foi aceita pelo relator do caso, desembargador Orlando Perri, e acompanhada pelos demais de desembargadores.

 

Ainda seguem presos preventivamente o ex-comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa, na Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Esfap), e o cabo da PM Gerson Luiz Ferreira, que permanece no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

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