Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 19 de Julho de 2017, 09:23 - A | A

19 de Julho de 2017, 09h:23 - A | A

POLÍTICA / ENCONTRO NO PAIAGUÁS

Com contas no limite, repasse para hospitais é discutido entre Taques e Pinheiro

Da Redação



(Foto: Gcom-MT)

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O endividamento e déficit dos repasses dos hospitais filantrópicos foram temas, nesta última terça-feira (18), do encontro entre o chefe do Executivo estadual, o tucano Pedro Taques com o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (PMDB), no Palácio Paiaguás.

 

Na audiência também estavam presentes os representantes dos hospitais em Cuiabá que lastimaram que as contas das instituições já estejam no limite.

 

Atualmente, as entidades precisariam de R$ 5 milhões por mês para manter as contas em dia. E de acordo com o secretário adjunto da pasta de Saúde, Wagner Simplício, hoje, 'R$ 8 milhões é o valor para se transferir para atenção básica aos municípios'. Ainda afirmando sobre a necessidade de que se faça uma revisão das contas internas para adequar a situação.

 

“Os hospitais filantrópicos apresentaram para o Estado seus déficits, pedindo então um aporte para a Secretaria de Estado de Saúde. Da mesma forma, nós colocamos as dificuldades que existem hoje no Governo do Estado, na Secretaria de Saúde, e o esforço que nós estamos tendo no sentido de buscar o equilíbrio das contas, fiscal e orçamentário, para diminuir os custos e garantir a credibilidade junto aos fornecedores e compras de serviços e, assim, manter o fluxo”, explicou Wagner Simplício.

 

Simplício ainda pontuou que há um impasse para que se possa encontrar um novo recurso que venha a sanar a situação. “Sem novo dinheiro para o governo e para a Secretaria de Saúde, não há como aumentar o endividamento da Secretaria e resolver esse déficit. Portanto, chegamos à conclusão de que existe a necessidade de revermos as nossas contas internas. O governo fará o seu dever de casa”.

 

Simplício argumentou que há uma solicitação do prefeito de Cuiabá para que seja realizado um estudo interno com a equipe técnica tanto no governo do Estado quanto na prefeitura. “Nós vamos fazer todo esforço no estudo das contas das entidades filantrópicas para que possamos verificar a possibilidade de haver alguma transferência extra” disse, salientando que o Estado passa por dificuldades orçamentárias.

 

Para Emanuel Pinheiro, sua gestão está afinada com o governo do Estado e se colocou como parceiro na solução do problema com as entidades filantrópicas. "Temos que nos unir cada vez mais para superar essa tempestade e essa instabilidade na saúde pública. Os filantrópicos são fundamentais para garantir uma saúde pública humanizada. Eles atendem o interior do Estado, então é hora de cada um reunir a sua equipe, tentar esticar a corda e buscar as alternativas para evitar que a saúde pública entre em colapso com a instabilidade na situação dos filantrópicos”, disse ele.

 

Ambos deverão se reencontrar essa semana, após reuniões com suas respectivas equipes econômicas, para debater as alternativas.

 

 

 

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