Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018, 10:44 - A | A

17 de Agosto de 2018, 10h:44 - A | A

POLÍTICA / FALTA GESTÃO

Após assalto, Fávaro diz que banditismo contradiz as falas de Taques sobre segurança pública

Luana Valentim



(Foto: Assessoria)

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O ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), candidato ao Senado, declarou nesta sexta-feira (17), em entrevista à Rádio Capital FM, que o assalto de que foi alvo nessa quinta-feira (16), é mais um episódio triste no tocante a segurança pública no Estado, contrariando a fala do Pedro Taques (PSDB), que vem fazendo propagandas alegando que esta é uma das área que tiveram os melhores resultados. Quando na verdade o que se vê é o aumento perigoso do banditismo em Mato Grosso.

 

Fávaro teve a sua caminhonete Toyota SW4 roubada nesta quinta-feira enquanto concedia entrevista na sede de um veículo de comunicação, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. No momento do assalto, o motorista que estava aguardando no carro foi rendido por um homem armado, que chegou com um comparsa em outro veículo e anunciou o roubo.

 

Indignado, Fávaro relata que a realidade em Mato Grosso é bem diferente da que vem sendo propagada por Taques, pois dentro de 15 dias ele teve a sua casa arrombada em Lucas do Rio Verde e agora, enquanto trabalhava em evento político, foi novamente assaltado.

 

“Eu fui dar entrevista e fui assaltado a mão armada, uma violência. Eu mal tinha descido do carro, estava estacionando quando um bandido colocou um revólver na minha cabeça e tomou o meu veículo. É uma indignação”, destacou.

 

O candidato pontuou que não entende o que está acontecendo, pois não é nenhuma autoridade política e lamenta pelos cidadãos que convivem com a violência diariamente, não podendo colocar o pé para fora de casa.

 

Lembrou que ainda nessa quinta, viu uma propaganda do governo dizendo que 38 viaturas da Policia Militar, foram recolhidos por falta de pagamento para uma das empresas que fazem o aluguel para o Estado, prova inconteste do contraste entre o discurso e a prática no governo de Taques.

 

“Claro, preciso reconhecer que em poucos minutos após o assalto, os militares estavam lá, tentando nos ajudar. Mas com uma área - como da Segurança Pública bastante fragilizada -, a sensação que a gente tem é estão querendo enxugar gelo. É só observar para verificar que as facções criminosas estão ganhando espaço, colocando o terror no Estado. Precisamos coibir isso de forma veemente”, pontuou.

 

Ele ainda alfinetou Taques, dizendo que é preciso menos discurso e mais prática, valorizando os servidores, os policiais, as instituições do setor de inteligência das polícias civil e militar, para poder combater a violência efetivamente. E que o tucano irá entregar um Mato Grosso pior do que quando recebeu em 2014.

 

E como candidato ao Senado, pretende, se eleito, trabalhar em legislações mais rigorosas, como a redução da maioridade penal, pois entende que se um adolescente de 16 anos tem capacidade de votar e escolher o seu governante, também tem a responsabilidade de cumprir as penas e ‘só assim coibir de vez o crime organizado’.

 

Fávaro acredita que o carro roubado, muito provavelmente, foi para a Bolívia para ser trocado por drogas e armas, para depois voltar para o Brasil e destruir famílias. ‘O Governo Federal tem que devolver para Mato Grosso boa parte das riquezas que ganha com os nossos impostos, para ser investido em segurança pública de fronteira’.

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