Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2019, 10:07 - A | A

11 de Fevereiro de 2019, 10h:07 - A | A

POLÍTICA / PELO GAECO

Análise em delação de Permínio pode resultar em novas operações

Da Redação



Foi enviada na última semana, ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, uma cópia da delação do ex-secretário de Estado de Educação (Seduc), Permínio Pinto, pela magistrada da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina da Silva Mendes. Operação Rêmora,

A delação pautada na operação Rêmora por desvios em licitações fraudulentas na Seduc. em construção e reformas de escolas em Mato Grosso, será alvo de nova análise.

Permínio terá que devolver, em cinco anos R$ 500 mil aos cofres públicos; R$ 300 mil por ressarcimento e R$ 200 mil por pagamento de multa

A colaboração com a Justiça 'amarrada' pelo ex-secretário de Estado de Educação, durante sua gestão, no início do Governo Pedro Taques (PSDB), foi fechada em abril de 2017 com a Procuradoria-Geral da República e depois homologada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.

Dentro desta colaboração está o compromisso do ex-comandante da pasta em devolver - nos próximos cinco anos -, aos cofres do Estado, R$ 500 mil aos cofres públicos; R$ 300 mil por ressarcimento e R$ 200 mil por pagamento de multa. O montante, porém, será pago ao longo de cinco anos.

E já não se descarta - por conta desta análise dos depoimentos - até novas diligências. Até memo porque a juíza mandou anexar aos autos da delação, a ação que pautou a operação e que resultou na delação de mais dois envolvidos, além de Permínio: o empreiteiro Giovanni Guizardi e Alan Malouf.

A Rêmora foi deflagrada em 2016, para desmantelar esquema muitíssimo bem organizado, com vários braços na secretaria, inclusive com a participação de servidores em posição de direção na pasta, empreiteiros, empresários e políticos.

O alvo eram as licitações para a contrução e reforma de escolas no Estado.

O grupo fraudava o processo licitatório e exigia o pagamento de propina por parte das empresas para que a Seduc firmasse o contrato.

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