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POLÍTICA Segunda-feira, 18 de Setembro de 2017, 18:21 - A | A

18 de Setembro de 2017, 18h:21 - A | A

POLÍTICA / "NINGUÉM SERÁ POUPADO"

Riva deve entregar esquemas de 1995 a 2015 e comprometer de deputados e empresários até magistrados

Da Redação



(Foto: TJ-MT)

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Considerado como o político mais ficha suja do Brasil - com mais de 100 ações, somente uma delas desmembradas em centenas de outras -, o ex-deputado e ex-presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa nos últimos 20 anos, José Geraldo Riva, deverá elencar pelo menos 13 pontos em sua delação premiada, que vão desde sua primeira eleição para a mesa da Assembleia Legislativa, em 1995 a 2015, um ano após deixar o parlamento.

 

Em sua colaboração com a Justiça, que está preste a ser homologada, o ex-parlamentar deverá realizar um verdadeiro 'pente fino' no Legislativo. Já se fala que a delação contém os esquemas referentes à operações como Arca de Noé (lavagem e desvio de dinheiro via factoring de Arcanjo).

 

Além de esquemas com madeireira na região de Juara, sobre o escândalo das Cartas de Crédito - que beneficou promotores de MT com recebimento de altas somas em dinheiro, sobre os desvios investigados nas operações  Ventríloquo, Aprendiz, Imperador e Sodoma; além do maior escândalo da Copa de 2014, que é a obra do Veículo Leve Sobre Trilhos.  

 

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso foi muito recentemente um dos destaques da Veja, em sua versão online. A matéria revela que o ex-deputado estaria pronto a entrar 'na galeria dos grandes distribuidores de propina da história recente no país'.

 

Ainda de acordo com a Veja, Riva deverá admitir à Procuradoria Geral da República, que pagou mais de 100 milhões de reais de suborno ao longo destas duas décadas em que se manteve no poder. E que '99% da dinheirama escorreu para os bolsos de deputados estaduais do Mato Grosso'.

 

A delação do ex-deputado José Riva, está sendo realizada junto com a de seu ex-assessor Márcio Pommot; ambos, inclusive, já teriam entregue provas ao Ministério Público Federal.

 

E que dentre os nomes que fazem parte da relação de  Riva estariam de deputados, empresários, conselheiros até ministros e magistrados. Todos estariam envolvidos em esquemas criminosos que desviou milhões dos cofres públicos de Mato Grosso.  Também não deve escapar de suas confissões o ministro Blairo Maggi, o ex-governador Silval Barbosa e esquemas com conselheiros do Tribunal de Contas. 

 

E que muito possivelmente, à exemplo da operação Malebolge, desencadeada pela Polícia Federal nesta última quinta-feira (14), em cima da delação do ex-governador peemedebista, Silval Barbosa, a de Riva também deverá resultar em novas operações da PF.

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