Cuiabá, 19 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 13 de Janeiro de 2022, 09:03 - A | A

13 de Janeiro de 2022, 09h:03 - A | A

POLÍTICA / CONTRATAÇÕES NA SAÚDE

“Isso não pode ser caracterizado como canhão político”, afirma Pinheiro ao comparar críticas que Gilberto vem recebendo

Marcella Magalhães
Única News



O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, vem sofrendo críticas, principalmente dos deputados estaduais, sobre contratações temporárias de profissionais da saúde para o Estado, mas o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na segunda-feira (10), o defendeu e comparou que o fato é o mesmo que ocorreu com ele e que levaram o Judiciário ao erro, acarretando em seu afastamento da prefeitura. O alcaide afirmou que contratações temporárias na saúde não podem ser caracterizadas como “canhão político”.

A SES vem sendo criticada desde o lançamento do edital para contratação temporária de profissionais, e não concurso público, por meio de análise curricular, principalmente para os deputados estaduais, que veem que a situação pode ser uma estratégia política, já que o secretário anunciou que será candidato à uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

“Mantenho minha coerência em falar que isso não pode ser caracterizado como canhão político, mesmo sendo ele candidato. Respeitando as leis, estando dentro das normas, se ele vai fazer um seletivo, é o caminho correto que a lei permite”, argumentou Pinheiro.

Pinheiro comparou a situação de Gilberto a sua. “Porque fizeram isso comigo? Se fosse levar na mesma linha era para fazer com ele também, a linha de injustiça que acabou levando o Judiciário ao erro em relação a minha pessoa. Mas eu vou provar tranquilamente na justiça a injustiça que fomos vítimas, inclusive minha família, e ele vai poder se justificar e provar que o caso dele também não fere a lei”, afirmou.

Emanuel Pinheiro foi afastado, pelo processo de contratações temporárias na SMS, como também por pagamento de valores vedados, a título de Prêmio Saúde, a muitos contratados. Esses fatos foram trazidos ao conhecimento do Ministério Público Estadual pelo então secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia.

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