Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 23 de Novembro de 2021, 10:34 - A | A

23 de Novembro de 2021, 10h:34 - A | A

POLÍTICA / ENCAMINHADO AO MP

Coaf identifica movimentações suspeitas em contas da ex-mulher de Nadaf

Thays Amorim
Única News



O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) identificou supostas movimentações suspeitas nas contas bancárias da servidora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Geiziane Rodrigues Antelo, ex-mulher do delator e ex-secretário Pedro Jamil Nadaf.

O Conselho Institucional do Ministério Público Federal (CIMPF) declinou a competência para investigar o caso e encaminhou as informações ao Ministério Público Estadual (MPMT). As informações foram publicadas no Diário Oficial do MPF da última quinta-feira (18), conforme apuração do Única News.

“Ementa: declínio de atribuição. Notícia de fato. Relatório de inteligência financeira n. 59799.3.53.3434, elaborado pelo conselho de controle de atividades financeiras - COAF, relatando a ocorrência de movimentações financeiras suspeitas por parte de Geiziane Rodrigues Antelo, servidora da assembleia legislativa do estado de mato grosso. ausência de lesão a bens, serviços ou interesses da união. atribuição do ministério público do estado do mato grosso”, diz aponta a manifestação.

O declínio de competência foi aprovado por unanimidade pelo colegiado do MPF, conforme o relatório do procurador e conselheiro Cláudio Dutra Fontella. De acordo com o Portal Transparência da ALMT, Geiziane atua como assessora técnico legislativo, e recebe uma remuneração de R$ 4.199,59

A servidora foi casada com Pedro Nadaf, delator no âmbito da Operação Ararath. O ex-secretário de Estado é acusado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Sodoma.

Em julho de 2017, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, homologou um acordo de delação premiada do ex-secretário. A colaboração foi firmada na Suprema Corte porque envolveu pessoas com foro privilegiado na época, como o ex-governador Silval Barbosa.

Com o acordo, Nadaf teve a pena reduzida e teve que ressarcir o dinheiro desviado aos cofres públicos.

À Justiça, ele confessou ter participado de um esquema de cobrança de propina de empresas privadas por incentivos fiscais.

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