Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quinta-feira, 17 de Maio de 2018, 16:01 - A | A

17 de Maio de 2018, 16h:01 - A | A

POLÍCIA / LUZ DA INFÂNCIA

Três pessoas são presas em Cuiabá e Barra do Garças durante operação por pedofilia

Da Redação



(Foto: assessoria/PJC)

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Três pessoas foram presas na 2ª fase da operação "Luz da Infância", nesta quinta-feira (17), suspeitos de baixar, armazenar e compartilhar imagens de pornografia infantil. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos com acompanhamento de peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) em Cuiabá, Várzea Grande, Alto Garças e Barra do Garças. 

 

Os alvos foram identificados pela Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) da Polícia Judiciária Civil, que representou judicialmente pelos mandados, com base em elementos coletados em ambientes virtuais referentes à pornografia infantil.

 

Em Várzea Grande foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), resultando na prisão em flagrante de dois homens.

 

 

Em Cuiabá, um dos mandados foi cumprido no bairro Coophamil em uma residência e foi preso um homem de 53 anos. No local, foram encontrados imagens de adolescentes nuas em um dos computadores da casa. No local, os policiais acompanhados apreenderam um pendrive skandisk, dois notebook’s e dois celulares.

 

No bairro Jardim Gramado, um rapaz de 26 anos, foi levado para a Deddica após os policiais e peritos encontrarem na casa aparelhos eletrônicos e mídias com conteúdo pornográfico infantil. Os peritos coletaram materiais e foram apreendidos disco rígido do computador, seis HD’s, sendo um  externo, pendrive e três celulares.  

 

Em outro endereço, no bairro Jardim Santa Isabel, os policiais aprenderam CPU e um celular. Em pesquisa no computador, os peritos encontraram imagens e vídeos de pornografia infantil. O usuário do computador não estava na casa e deve ser intimado para prestar esclarecimentos.  

 

Os policiais também realizaram buscas em um endereço no bairro Carumbé, com informações de prática de pedofilia virtual. Em revista aos computadores do local, onde funciona um estabelecimento comercial, nada foi encontrado. No entanto, foram apreendidos sete HDs para perícia mais aprofundada.

 

Em Barra do Garças (a 516 km de Cuiabá), foi preso o professor de inglês, de 45 anos. Ele foi autuado em flagrante no crime de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), artigo 241-B.

 

Em sua casa os policiais encontraram um notebook conectado a internet e na tela havia vários ícones relacionados a pornografia infantil. Os peritos da Politec fizeram uma análise do conteúdo e constataram que além de receber e baixar, os suspeitos compartilhavam imagens pornográficas de crianças e adolescentes a outros usuários na rede. O mandado foi cumprido pela equipe da Polícia Civil (Garra e 1ª Delegacia de Polícia).

 

Em Alto Garças (a 366 km de Cuiabá), no local de busca não foi detectado conteúdo pornográfico, mas os policiais apreenderam três computadores que serão enviados para perícia. Não houve prisão. Na cidade de Várzea Grande também não ocorreu prisão, porém, um aparelho celular foi apreendido e será encaminhado à perícia.

 

O delegado da Gecat, Eduardo Botelho de Paula, disse que a Secretaria Nacional de Justiça (Senasp) encaminhou informações de endereços de IP (Protocolo de Internet) de pessoas que estariam fazendo download de pornografia infantil. “Com base nisso pegamos os dados cadastrais e representamos pelas buscas e apreensão em cada um desses domicílios que representam os endereços de ip”, explicou o delegado.

 

O delegado alertou para o compartilhamento de internet, uma vez que a proprietária do provedor é que tem o endereço classificado nas apurações. “Em alguns casos, as pessoas alegam compartilhar a internet com vizinho. Isso é perigoso, porque o que aparece o endereço da pessoa que é proprietária da internet do provedor. As pessoas devem que ficar atentas a isso”, alertou.

(Foto: assessoria/PJC)

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